3 Hinos Atemporais do Heavy Metal
3 Hinos Atemporais do Heavy Metal

3 Hinos Atemporais do Heavy Metal: De Underground a Ícone Global

A música, em sua essência mais pura, tem a capacidade de transcender barreiras. Não importa o gênero ou a época, uma canção se torna um clássico quando ela alcança muito além dos fãs mais fervorosos de uma banda ou estilo. Isso é especialmente verdade para o heavy metal, que um dia foi um movimento estritamente underground, considerado por muitos como barulhento e até perigoso.

No entanto, o heavy metal se tornou ubíquo graças a bandas pioneiras como Metallica, Iron Maiden, Black Sabbath, Judas Priest e Motörhead. Muitas de suas músicas, que hoje são hinos celebrados, já foram censuradas, proibidas ou até banidas. E, como muitas coisas proibidas, o heavy metal só fez crescer em popularidade, alimentando um desejo por algo autêntico e rebelde.

Neste artigo, vamos mergulhar em algumas faixas icônicas que, quem sabe, podem te inspirar a fazer o sinal dos chifres e te transformar em um fã de heavy metal. São canções que contam histórias de protesto, resiliência e a pura energia que define este gênero.

O Legado Esmagador do Heavy Metal

O que começou como uma ramificação mais pesada do blues e do rock psicodélico no final dos anos 60 rapidamente evoluiu para um fenômeno cultural global. O heavy metal não é apenas um gênero musical; é uma atitude, uma comunidade e, para muitos, um estilo de vida. Ele desafiou convenções, sonoramente e liricamente, abordando temas que variavam do social e político ao fantástico e pessoal.

Sua popularidade cresceu exponencialmente porque oferecia uma válvula de escape e um senso de pertencimento. A energia crua, os riffs poderosos e os vocais intensos ressoavam com uma geração que buscava algo mais visceral. Apesar do estigma inicial, o metal provou ser um gênero musical complexo e diversificado, com incontáveis subgêneros que continuam a evoluir e cativar novos ouvintes ao redor do mundo.

3 Hinos Atemporais do Heavy Metal

Hinos Que Quebraram Barreiras

“War Pigs” por Black Sabbath

No final dos anos 60, na Inglaterra, o blues começou a ficar mais pesado, mais sombrio, mais sinistro. Foi nesse cenário que o Black Sabbath emergiu de Birmingham, e com as guitarras de Tony Iommi, afinadas em tons mais baixos, um novo tipo de música se desenvolveu. Embora bandas como Deep Purple e Led Zeppelin também fossem pesadas, elas não atingiam o mesmo nível de intensidade e escuridão do Sabbath.

Uma viagem por um álbum do Black Sabbath, como o próprio nome da banda sugere, era como um filme de terror transformado em música. No entanto, “War Pigs” não foi inspirada por ficção. É uma poderosa canção de protesto, escrita em um contexto de profunda insatisfação com a Guerra do Vietnã. A letra condena os líderes políticos e militares que enviavam jovens para morrer, agindo como verdadeiros “porcos da guerra”, tornando-a um hino atemporal contra a hipocrisia e a violência.

“Master Of Puppets” por Metallica

Às vezes, é preciso um programa de TV para entender o poder da música que talvez você não aprecie normalmente. Foi o que aconteceu quando “Master Of Puppets” apareceu em um episódio da série “Stranger Things”. A cena épica de Eddie Munson tocando a guitarra de forma apocalíptica não só colapsou o cenário dos anos 80 da série com a realidade moderna do streaming, mas também introduziu a música a uma nova geração de ouvintes.

Este lendário épico do Metallica foi lançado no terceiro álbum da banda, de mesmo nome, em 1986. Antes do sucesso na MTV com “One”, o Metallica já liderava a subcultura do thrash metal. Mas eles certamente devem ter se sentido vivendo no “Mundo Invertido” quando “Master Of Puppets” disparou para bilhões de reproduções no Spotify, décadas após seu lançamento original. É uma canção complexa, com mudanças de ritmo e melodias sombrias, que explora os temas de vício e controle, mostrando a maestria musical da banda.

“Breaking The Law” por Judas Priest

Não sou um criminoso, mas se um dia eu estivesse com vontade de cometer um pequeno delito, acho que gostaria de fazê-lo ao som desta joia do Judas Priest. (Claro, não estou defendendo tais atos!). “Breaking The Law” aparece em British Steel, um álbum que soa como uma declaração de intenções. A banda simplificou seu som com riffs mais esparsos, porém memoráveis, e refrãos cativantes, tornando a música instantaneamente reconhecível.

O vocalista Rob Halford repete seu gancho “breaking the law” como um mantra anarquista, com uma energia contagiante. Para inspiração, Halford se baseou no clima de greves sindicais e protestos de rua que aconteciam no Reino Unido na época. Mas você não precisa protestar contra o governo ou ser um “metaleiro” para curtir esta faixa. Embora, ao fazê-lo, talvez você se torne um. Um metaleiro, isso é.

Essas faixas são apenas a ponta do iceberg de um gênero vasto e influente. O heavy metal, com suas raízes profundas e sua capacidade de se reinventar, continua a ser uma força poderosa na música, provando que a verdadeira arte é atemporal e não conhece limites, transformando o que era underground em um verdadeiro ícone global.

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