Ozzy Osbourne: 11 Performances Inimitáveis com o Black Sabbath

Este artigo celebra as 11 melhores performances vocais de Ozzy Osbourne com o Black Sabbath, lembrando-nos do impacto que o “Príncipe das Trevas” teve na história do heavy metal. Apesar de ser uma figura icônica, Ozzy não era frequentemente reconhecido por sua técnica vocal impecável. Mas, mesmo sem ser o cantor mais tecnicamente habilidoso, ele utilizava suas ferramentas para criar magia – uma magia obscura e sinistra. De cantos fúnebres a baladas comoventes, Ozzy dominou sua voz de um modo que poucos conseguiram replicar.

O Poder da Expressão Vocal

A capacidade de Ozzy em evocar sentimentos de terror mortal, angústia esmagadora ou hedonismo desenfreado, é a marca registrada de um mestre vocalista. Ele tinha o dom de fazer o ouvinte sentir exatamente o que ele queria transmitir. Algumas de suas performances são tão impressionantes que são quase impossíveis de reproduzir.

Um Legado inigualável

A lista a seguir, em ordem cronológica, destaca as performances vocais que solidificaram o legado de Ozzy Osbourne no Black Sabbath.

1. “Black Sabbath” (Black Sabbath, 1970)

A faixa que abre o álbum homônimo é uma das mais icônicas do heavy metal. A combinação do riff sinistro de Tony Iommi e a performance vocal expressiva de Ozzy, repleta de ad-libs como “Oh, no, no, please, God, help me!”, cria uma atmosfera de puro terror.

2. “War Pigs” (Paranoid, 1970)

Em “War Pigs”, Ozzy já demonstrava o falsete nasal que se tornaria sua marca registrada, mas ainda mantinha elementos de sua voz blues mais natural. A contenção nos versos e a explosão nos refrãos demonstram o seu controle vocal. A frase “Oh Lord, yeah!” se tornou um momento icônico da música.

3. “Iron Man” (Paranoid, 1970)

A imitação vocal do riff de guitarra pode parecer pouco criativa em teoria, mas na prática, em “Iron Man”, soou revolucionário. A sinergia entre Ozzy e Iommi criou uma das melodias mais sinistras da história do metal. O efeito vocal bizarro da introdução, segundo relatos, foi conseguido usando um ventilador de metal.

4. “Planet Caravan” (Paranoid, 1970)

Um contraste notável em “Paranoid”, “Planet Caravan” é uma odisseia psicodélica suave e tranquila. Ozzy usa um alto-falante Leslie para criar um efeito vocal vibrante, contribuindo para a atmosfera espacial e relaxante da música. Um exemplo de sua versatilidade.

5. “Sweet Leaf” (Master of Reality, 1971)

Em “Sweet Leaf”, a voz de Ozzy se torna mais aguda e penetrante. Seus vocais quase gritados dão uma sensação de urgência e desespero à ode à maconha.

6. “Changes” (Vol. 4, 1972)

Uma balada com piano, cordas e sem bateria ou guitarra. Ozzy demonstra sua capacidade de transmitir emoção em uma apresentação vocal nua e crua, radiante de sofrimento sem ser piegas.

7. “Sabbath Bloody Sabbath” (Sabbath Bloody Sabbath, 1973)

Uma das performances mais desafiadoras de Ozzy, com notas tão altas que até vocalistas talentosos como Bruce Dickinson e Joey Belladonna tiveram dificuldades em reproduzir. Um testemunho do poder vocal do “Príncipe das Trevas”.

8. “Hole in the Sky” (Sabotage, 1975)

A fúria das batalhas legais do Black Sabbath com sua gravadora permeia “Hole in the Sky”. Ozzy entrega uma narrativa apocalíptica com fúria arrepiante.

9. “Symptom of the Universe” (Sabotage, 1975)

Uma das músicas mais pesadas do Black Sabbath. Os gritos frenéticos de Ozzy se destacam sobre os riffs implacáveis de Iommi e a bateria frenética de Bill Ward. A ponte, com seus soluços passionais em contraste com guitarra e piano delicados, demonstra a versatilidade de Ozzy.

10. “Megalomania” (Sabotage, 1975)

Uma epopeia prog-metal que demonstra a força do Black Sabbath. Ozzy entrega uma performance dinâmica, variando de um canto espacial a um rugido total. Os ad-libs carismáticos “Sting me!” e “Suck me!” são a cereja do bolo.

11. “Never Say Die” (Never Say Die!, 1978)

No último álbum de Ozzy com o Black Sabbath, a banda soa mais como um disco de rock FM. Mas, mesmo em meio à instabilidade interna da banda, Ozzy mantém a energia e a vitalidade da música no álbum com “Never Say Die!”.

O impacto de Ozzy Osbourne no Black Sabbath é inegável. Suas performances vocais, embora não perfeitas em termos técnicos, transcendem a técnica, expressando emoções profundas e conectando-se com o ouvinte de uma maneira única e poderosa. Sua contribuição para a música é indiscutível, e essas 11 músicas são apenas uma pequena amostra de sua grandiosidade.

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