Os Beatles Os 10 melhores covers de Hey Jude
Os Beatles Os 10 melhores covers de Hey Jude

Os Beatles: Os 10 melhores covers de ‘Hey Jude’

Poucas músicas podem tocar os corações dos amantes da música pop como a icônica canção “Hey Jude” dos Beatles. Lançada em 1968, suas primeiras notas ressoaram pelo mundo, tornando-se um hino que transcendeu fronteiras. Além de sua mensagem de carinho e orientação paternal, a música é uma peça alegre e cativante. Hey Jude entrelaça profundamente em nossa cultura, assim como uma xícara de chá em uma tarde tranquila.

A influência dos Beatles se espalhou globalmente, transformando suas músicas em verdadeiros hinos nacionais. E “Hey Jude” não foi exceção, com mais de 600 versões oficiais e um número estimado de covers públicos na casa dos milhões. A canção, apesar de creditada à dupla McCartney-Lennon, conquistou elogios até de John Lennon. Lennon admitiu aliás, que Paul McCartney havia alcançado um feito notável com essa música.

A origem da música é envolta em histórias intrigantes. Inicialmente destinada a ser uma canção para Julian, filho de Lennon, acabou se transformando em “Hey Jude” com uma aura que parece se dirigir tanto a Julian quanto a John. Lennon viu nela uma mensagem subconsciente, um adeus e uma bênção, enquanto McCartney a construiu com uma mistura de emoção, carinho e cuidado, destinados a quem necessitasse.

A beleza de “Hey Jude” reside em sua flexibilidade emocional, permitindo que cada ouvinte encontre nela algo único e significativo. Convida-se você a mergulhar nas diferentes interpretações dessa canção atemporal, onde artistas renomados dão suas próprias cores a essa obra-prima musical. Ouça as dez interpretações épicas e descubra como cada artista empresta sua voz para expressar a riqueza dessa melodia carregada de emoção, conforto e amor.

10 – Count Basie and His Orchestra

O notável talento de Count Basie é verdadeiramente impressionante. Embora possa não ser um nome tão presente na cena musical do século 21, o músico e orquestrador, reconhecido por suas habilidades no piano de jazz, foi um ícone em seu próprio tempo.

De forma semelhante aos Beatles, Basie continua a atrair uma base de fãs devotos, embora em menor escala. No entanto, não se pode diminuir o impacto que ele confere a ‘Hey Jude’ com sua interpretação suave e habilidosa da música, enriquecida com a essência do jazz. O arranjo meticuloso e a densidade sonora cuidadosamente trabalhada contribuem para que esta versão seja uma das mais singulares e, ao mesmo tempo, eficazes entre os covers da faixa.

9 – Toots and the Maytals

Uma das joias do reggae e ska, Toots and The Maytals, apresenta talvez a versão mais distintiva da história de McCartney. Renomada por hits como ’54-46 That’s My Number’ e ‘Pressure Drop’, a banda irradia uma vibração incrivelmente contagiante que se reflete também em sua abordagem musical.

Embora possa haver argumentos dos puristas de que a essência da música é modificada pela alegre harmonia da guitarra reggae clássica, é inegável a diversão intrínseca presente aqui. A análise lírica é particularmente envolvente, harmonizando-se perfeitamente com a proposta de dança característica do skanking.

8 – Roberta Flack

Apesar de ter surgido da mente de um jovem um tanto nerd de Liverpool, ‘Hey Jude’ sempre encontrou uma ressonância eficaz nas vozes poderosas das grandes cantoras do século XX. Uma das interpretações mais marcantes nesse sentido é a da incrivelmente talentosa Roberta Flack, apresentada em seu álbum “Let It Be Roberta — Roberta Flack Sings The Beatles”.

Uma figura prolífica nos cenários do jazz e do soul durante a década de 1970, foi somente em 2012 que Flack abordou essa música de forma única. Ao invés de se lançar com todo vigor desde a primeira nota, Flack oferece uma abordagem delicada da faixa, com seus versos evocando uma sensação quase semelhante a um hino de Natal, destacando-se como um elemento distintivo.

7 – The Temptations

Inserida no álbum “Puzzle People” de 1969, havia apenas uma maneira para The Temptations – possivelmente o maior grupo vocal do século – abordar essa interpretação. Com uma introdução que se destaca de forma impressionante no sistema estéreo, acompanhada por um solo de guitarra penetrante, a faixa captura instantaneamente a atenção.

As harmonias exalam em cada nota, enquanto o grupo celebra a música de McCartney. Um brilhante aceno à habilidade distintiva do The Temptations de moldar sua sonoridade única ao abordar outra obra, há uma sensação irresistível de alegria que irradia dessa versão, reafirmando sua maestria musical.

6 – Elvis Presley

Talvez o nome mais proeminente em nossa seleção, o Rei, Elvis Presley, também decidiu enfrentar os Beatles em suas interpretações. Embora sua relação com a banda fosse notoriamente distante – possivelmente devido ao desafio de sua posição no cenário pop -, ele não deixou de fazer covers de diversas músicas deles.

Presley traz uma abordagem gospel marcantemente sombria para a icônica canção de união nesta versão de ‘Hey Jude’. Impulsionada por alguns dos melhores vocais de Presley e um coro maravilhosamente arranjado, esta talvez seja a versão mais próxima das interpretações posteriores da música de McCartney que qualquer artista em nossa lista conseguiu capturar.

5 – Diana Ross and The Supremes

Também lançada em 1969, a interpretação do The Supremes do grande sucesso dos Beatles é impregnada com o estilo e a elegância que estavam elevando o grupo, juntamente com sua vocalista Diana Ross, para um dos melhores conjuntos dos Estados Unidos. Incluída no álbum “Cream of the Crop”, a música ganha um toque extra de suavidade com o vocal exclusivamente cativante de Ross.

Como tudo o que as Supremes realizaram, a faixa também é envolvida por uma energia única que instiga o movimento dos pés e do quadril. Um arranjo rico e audacioso acrescenta ainda mais um toque de nostalgia doce e dourada à experiência auditiva.

4 –  José Feliciano

José Feliciano destacou-se como um dos nomes de maior destaque na cena folk dos anos 1960. Com seu humor perspicaz e uma habilidade única para transformar clássicos recentes em interpretações intensas e carregadas, sua abordagem maravilhosa à música de McCartney pode ser facilmente considerada uma das suas realizações mais notáveis.

Seu arranjo acústico minimalista sempre proporcionou a Feliciano a plataforma perfeita para incorporar sua voz expressiva. Não há maneira melhor de apreciar essa entrega do que na apresentação ao vivo de 1971. Com uma abordagem crua e despojada, essa performance se distancia bastante da versão original de McCartney da música, oferecendo uma perspectiva única e envolvente.

3 – Ella Fitzgerald

Brilhante, vivaz e cativante não são apenas adjetivos entusiasmados, mas características que facilmente se associam a Ella Fitzgerald e ao que ela realizou. Sua interpretação de “Hey Jude”, parte do álbum “Sunshine of Your Love”, transborda positividade. Única e repleta de alegria, a versão traz toda a carismática vivacidade que fez da cantora uma verdadeira estrela.

Com sua voz poderosa, Fitzgerald não desaponta nessa interpretação, entregando a coragem e o brilho que McCartney sem dúvida imaginou ao compor essa música. Ela é mais uma voz do jazz que se funde harmoniosamente com um clássico de Macca. Sem dúvida, essa interpretação se destaca como uma das melhores que já tivemos o prazer de ouvir.

2 – Tom Jones

Afaste-se e testemunhe o poder de Tom Jones. Lançada em 1969 como parte de “This Is Tom Jones”, o notável vocalista galês entregou uma versão excepcional do clássico dos Beatles do ano anterior. Em contraste com alguns dos covers da época, o cover de Jones é marcado por uma abordagem um pouco mais contida, focando-se na construção gradual.

Conforme sua voz profunda permite que os vocais fluam através das ondas do rádio diretamente para a mente do ouvinte, o apoio de Jones cresce a cada momento, até culminar em um rugido que faria até mesmo leões tremerem em suas patas. Trata-se de uma performance poderosa que resgata o motivo pelo qual Jones se tornou uma megastar tão querida.

1 – Wilson Pickett

O cover de ‘Hey Jude’ por Wilson Pickett é inegavelmente um dos mais notáveis. Com sua voz marcante, Pickett infunde a faixa com o sentimento original de McCartney, enriquecendo-a com suas próprias nuances.

A contribuição distinta de Duane Allman na guitarra, elogiada por Eric Clapton, acrescenta um elemento adicional de excelência. A audácia de Pickett em cobrir uma música tão amada logo após seu lançamento trouxe controvérsia. Mas sua visão audaciosa e a parceria com Allman resultaram em uma interpretação poderosa e cativante.

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