No mundo do rock, até mesmo as lendas têm seus momentos de turbulência. E o Metallica, uma das maiores bandas de todos os tempos, não é exceção. Vamos falar então sobre um dos episódios mais marcantes da trajetória da banda: a briga entre os fundadores James Hetfield e Lars Ulrich.
Isso tudo aconteceu lá pelos idos da criação do álbum ‘St. Anger’. Hetfield precisou fazer uma pausa para lidar com questões pessoais e, ao retornar, trouxe consigo novas regras para o grupo. Isso entretanto, não foi exatamente bem recebido, e os ânimos começaram a esquentar.
O “climão” entre James Hetfield e Lars Ulrich
O clima ficou tão pesado que as câmeras registraram tudo no documentário ‘Some Kind of Monster’. Lembro-me da cena em que Ulrich se aproximou de Hetfield, olhou nos olhos dele e soltou um palavrão pesado. Parecia que a situação poderia sair do controle a qualquer momento. Assista o trecho do documentário do momento tenso entre Lars e Hetfield:
O psicoterapeuta do Metallica, Phil Towle, comentou sobre esse momento tenso. Ele explicou que a espera por Hetfield gerou ansiedade e medo de que tudo pudesse acabar. E quando James voltou com suas novas regras, Lars ficou realmente chateado. Era como se meses de frustração estivessem explodindo ali.
A Força da União: Como o Metallica Superou os Conflitos e Continuou a Brilhar
Mas olha, essa não foi a primeira vez que a banda teve seus momentos de tensão. Em uma entrevista no Howard Stern Show, eles compartilharam uma história dos primeiros dias do Metallica. Naquela época, Hetfield chegou a dar um soco em Ulrich durante um dos primeiros shows deles. Parece que desde o início, as personalidades fortes desses dois músicos às vezes colidiam.
Até mesmo a escolha de qual música tocar no bis já foi motivo de atrito. Ulrich preferia uma faixa com destaque para a bateria, enquanto Hetfield tinha outra em mente. Essa discordância acabou gerando uma pequena faísca de tensão.
É importante entender que em qualquer parceria duradoura, especialmente no mundo da música, conflitos são praticamente inevitáveis. O que importa é como essas situações são superadas e como a banda continua a criar música incrível, como só o Metallica sabe fazer. E afinal, é isso que amamos neles, não é mesmo?
