De acordo com um processo legal movido pelo espólio de Joey Jordison, o icônico baterista e membro fundador do Slipknot, a banda teria usado sua morte de forma insensível como ferramenta de marketing para o lançamento de seu álbum mais recente, The End, So Far.
Jordison, que deixou a banda em 2013 sob circunstâncias desconhecidas, descobriu abruptamente sua demissão por e-mail. O processo alega que Corey Taylor e Michael Shawn ‘Clown’ Crahan possuem pelo menos 22 itens pertencentes ao espólio de Jordison, que foram exibidos em um museu itinerante, lucrando às custas dos fãs dedicados do baterista.
O espólio alega que Taylor e Crahan prometeram em um acordo escrito devolver todos os pertences de Jordison após sua demissão, mas escondiam que possuíam outros itens que nunca foram devolvidos.
Este processo legal coloca em evidência não apenas o relacionamento conturbado entre Joey Jordison e o Slipknot, mas também a forma como sua morte foi utilizada de forma insensível para fins de marketing. Continuaremos acompanhando este caso em desenvolvimento, enquanto aguardamos a resposta da banda e as consequências que isso pode ter no legado do Slipknot.
A demissão de Joey Jordison do e a doença neurológica
A demissão de Joey Jordison do Slipknot em 2013 ainda é um mistério, com o motivo por trás de sua saída não sendo revelado. No entanto, o baterista deixou claro que não foi sua decisão sair da banda. Mais tarde, Jordison revelou que descobriu abruptamente sua demissão por e-mail, o que contribuiu para a sensação de tratamento cruel por parte de seus ex-companheiros de banda.
Além disso, em 2010, Jordison foi diagnosticado com uma doença neurológica que afetou sua perna esquerda, impedindo-o de usá-la. Conforme sua condição de saúde piorava, ele recebeu a notícia de sua demissão, o que tornou a situação ainda mais difícil para o baterista.
A luta contra a doença e a demissão
A doença neurológica que atingiu Joey Jordison teve um impacto significativo em sua capacidade de tocar bateria. A paralisia em sua perna esquerda o colocou em um estado de limitação física, exigindo tratamento médico contínuo e comprometendo sua condição de saúde geral.
Apesar dessas dificuldades, Jordison estava determinado a superar os desafios impostos pela doença e continuar sua carreira musical. No entanto, sua demissão repentina do Slipknot pareceu acrescentar uma carga emocional adicional à sua jornada, deixando-o com a sensação de ter sido abandonado por seus colegas de banda e preocupações financeiras sobre o futuro.
A combinação da demissão abrupta e da luta contra a doença neurológica colocou Joey Jordison em uma posição difícil, afetando não só sua carreira, mas também sua saúde física e emocional. Esses eventos marcantes tiveram um impacto duradouro em sua vida e na maneira como ele foi percebido na indústria musical.
A parceria do Slipknot e os pertences de Jordison
Além de ser um membro fundador do Slipknot, Joey Jordison também fazia parte da Slipknot Partnership ao lado de Corey Taylor, Paul Gray e Michael Shawn ‘Clown’ Crahan.
No entanto, após ser diagnosticado com uma doença neurológica que afetou sua perna esquerda, Jordison viu sua parceria ser afetada.
O processo alega que, após sua demissão, Jordison chegou a um acordo de saída em 2015, no qual seus ex-companheiros de banda se comprometeram a devolver qualquer propriedade que pertencesse a ele, incluindo equipamentos musicais.
No entanto, Taylor e Crahan supostamente não cumpriram suas obrigações de retorno, mantendo itens que pertenciam a Jordison.
Marketing insensível após a morte de Jordison
O processo também critica o comportamento de Corey Taylor e Michael Shawn ‘Clown’ Crahan após a morte de Jordison em 2021. Eles são acusados de não expressarem condolências à família de Jordison depois de seu falecimento, mas, em vez disso, buscarem lucrar com sua morte. O Slipknot lançou um novo álbum intitulado The End, So Far em 2022, e as críticas dos fãs frequentemente mencionam a falta de Jordison no álbum.
Taylor e Crahan foram acusados de usar a morte de Jordison como uma estratégia de marketing para impulsionar as vendas do álbum. Declarações falsas também foram feitas, alegando que eles haviam entrado em contato com a família de Jordison para oferecer condolências, o que foi desmentido como uma mentira flagrante pela família do baterista.
Declarações falsas e insensibilidade
O lançamento do álbum póstumo The End, So Far do Slipknot foi cercado por controvérsias devido à falta de condolências adequadas à família de Jordison por parte de Corey Taylor e Michael Shawn ‘Clown’ Crahan. Além disso, alegações de declarações falsas foram feitas, colocando em dúvida a sinceridade das ações da banda após a morte de seu ex-membro. Essas atitudes insensíveis têm sido duramente criticadas pela família de Jordison e pelos fãs que esperavam um reconhecimento mais respeitoso.
Ainda sem resposta da banda
Até o momento, Corey Taylor e Michael Shawn ‘Clown’ Crahan não responderam publicamente ao processo legal movido pelo espólio de Joey Jordison. Nenhuma declaração oficial foi feita pela banda Slipknot em relação às acusações feitas no processo. O caso continua em andamento e aguarda resposta dos requeridos.
Conclusão
O processo legal movido pelo espólio de Joey Jordison contra o Slipknot levanta questões significativas sobre a demissão do membro fundador da banda e sua batalha contra uma doença neurológica. Alega-se que a banda utilizou insensivelmente a morte de Jordison como uma estratégia de marketing para promover seu álbum póstumo, The End, So Far. A falta de resposta da banda às acusações feitas no processo tem gerado grande interesse e expectativa entre os fãs e seguidores do Slipknot. O desenrolar deste processo legal possui o potencial de impactar consideravelmente a reputação e o legado da banda.
