Cardi B: A Rainha do Rap Está de Volta com 'Am I the Drama?'
Cardi B: A Rainha do Rap Está de Volta com 'Am I the Drama?'

Cardi B: A Rainha do Rap Está de Volta com ‘Am I the Drama?’

Após sete longos anos de espera, a ansiedade finalmente chegou ao fim: Cardi B está de volta e mais imponente do que nunca com seu aguardado segundo álbum, “Am I the Drama?”. Desde o lançamento de seu clássico e revolucionário álbum de estreia, “Invasion of Privacy”, a rainha do Bronx transformou a paisagem musical, explodindo como uma força imparável de hip-hop vibrante e deixando todos os outros artistas parecendo contidos em comparação.

Mesmo sem um álbum, a autoproclamada “Brimcess” nunca esteve longe dos holofotes ou das manchetes, sempre marcando hits quando lhe apetecia. Agora, com “Am I the Drama?”, Cardi compensa o tempo perdido, entregando um triunfo massivo que a consolida em seu trono.

A Realeza do Rap Retorna para Reinar

Em “Am I the Drama?”, Cardi B reaparece, mais forte e com uma lista de contas a acertar, inimigos a esmagar e coroas a reivindicar. Sua personalidade extravagante e carisma inegável poderiam ser suficientes para carregar o álbum, mas ela vai além. Recentemente, a artista esteve em evidência por tudo, menos por sua música, tornando ainda mais empolgante ouvi-la finalmente se libertar e se divertir. Ela veio para lembrar a todos que é mais solta, mais selvagem, menos previsível e, simplesmente, mais engraçada do que qualquer um no jogo. Como ela mesma declara, “Todos os meus carros são com motorista / Eu não toquei em maçanetas de portas há anos!”.

O título do álbum, inspirado em “RuPaul’s Drag Race”, e sua arte que remete a um filme de terror de Alfred Hitchcock, refletem perfeitamente sua essência: ela é sempre o drama. O álbum abre com “Dead”, uma colagem de notícias sobre ela em um “massacre” musical, mirando em rappers rivais. Cardi B prova que todos os medos são reais, “assando” seus inimigos de todos os lados, enquanto a cantora de R&B Summer Walker adiciona um toque suave ao refrão. “Estou colecionando sacos de cadáveres como se fossem bolsas”, ela avisa. “Eu nem faço mais rap, eu dirijo carros funerários / Vadias têm coragem e estão nervosas / Não me diga, diga ao serviço de atendimento ao cliente.”

Drama, Disputas e Participações Especiais

A verve de Cardi B se espalha por todo o álbum, com participações de convidados que vão desde o rei do “sexy-drill” Cash Cobain até a estrela sul-africana Tyla. Ela faz um dueto com Selena Gomez no animado hino synth-pop “Pick It Up”, e com Janet Jackson no estilo R&B dos anos oitenta em “Principle”. Em “What’s Going On”, ela se despede de um ex-marido traidor (“Você não gosta que eu segui em frente e eu odeio isso em você” – hmmm, quem será que ela tem em mente?), enquanto Lizzo arremata o refrão com uma versão de 4 Non Blondes, um verdadeiro flex do rock dos anos noventa.

Cardi B: A Rainha do Rap Está de Volta com 'Am I the Drama?'

O novo álbum da Cardi B também aborda um adeus agridoce a Offset – mais amargo do que doce – em faixas como a tocante “Man of Your Word”, onde ela lamenta o divórcio sobre um loop de steel-drum distorcido. “Como esposa, eu deveria ter percebido quando você estava ferido / Mas em vez disso, coloquei minha música em primeiro lugar”, ela diz, mostrando sua grandeza ao admitir: “Muita pressão quando uma vadia é um ícone.” Mas ela não hesita em falar com firmeza, dizendo: “Você era meu gêmeo, você era minha pessoa / Disse que era eu, mas a versão maligna.” E há ainda o lado mais cru e sulista em “Outside”, com o refrão mordaz: “Da próxima vez que você vir sua mãe, diga a ela como ela criou uma vadia.”

Visão Multifacetada e um Novo Capítulo Pessoal

Cardi B sempre foi uma verdadeira visionária da cultura pop multimídia, transitando de dançarina em clubes de strip para estrela do Vine, depois para a fama na TV reality em “Love & Hip-Hop: New York”, e até atuando ao lado de Jennifer Lopez em “As Golpistas”. Alguns podem ter assumido que ela era apenas uma influenciadora se aventurando no rap. Mas não se engane: a música sempre foi onde seu coração esteve, e uma de suas forças mais subestimadas tem sido sua vasta imaginação sonora. Em “Invasion”, ela deslizou do boogaloo do Bronx dos anos 1960 (“I Like It”) para o “Dirty South bounce” dos anos 1990 (“Bickenhead”) e o doo-wop dos anos 1950 (“Thru Your Phone”), explorando todos esses estilos e os tornando seus.

Toda essa ambição se manifesta em “Am I the Drama?”. Seja qual for o estilo que ela experimente, ela o abraça e o torna seu. “Bodega Baddie” é um salsa espacial acelerado, com Cardi dizendo “Eu sou como Selena, você pode dizer pela minha postura”, e depois adicionando o punchline “Dame más gasoliiiiina!”. O álbum termina com dois de seus maiores sucessos, “WAP” (com Megan Thee Stallion) e “Up”, ambos com mais de quatro anos – mas nenhum soa datado, porque todos os outros passaram os últimos quatro anos imitando-os.

Convenhamos, amamos Cardi B quando ela está feliz, mas a idolatramos quando ela está com raiva, e ela está sedenta por sangue neste álbum. Sua rixa com Bia parece tomar um rumo desagradável em “Pretty and Petty”, onde ela provoca: “Eu sou Cardi B, baixinha / Quem você quer ser, baixinha / Você é de Boston? Vamos tomar um chazinho.” Ela continua a virar a faca, perguntando: “Por que você está sempre na casa do Diddy? / Ouvi dizer que eles pentearam aquela gatinha.” “Imaginary Playerz” parece mirar em Nicki Minaj, com a proclamação: “Essa merda que as vadias estão se gabando é tipo, merda que eu estava fazendo, tipo, em 2016.” “Vocês vadias nem sabem a diferença entre vintage e arquivo!” “Better Than You” é uma explosão de atitude sobre um loop de soul dos anos setenta que evoca UGK e “Int’l Players Anthem (I Choose You)” do OutKast, com a ajuda de Cash Cobain. No final, a música acelera para um tom mais alto, lembrando a quem precisa que Cardi B reina suprema.

Desde “Invasion of Privacy”, Cardi B teve três filhos, e como ela anunciou esta semana, está esperando mais um com seu namorado, a estrela da NFL Stefon Diggs. Ela o homenageia por todo o álbum, em românticas e ternas baladas de R&B como “Nice Guy”, com Tyla, e “On My Back”, com Lourdiz. O melhor de tudo é “Safe”, um dueto pungente com Kehlani. “Você sabe que eu sei que você sabe que eu sou aquela vadia, certo?”, ela diz. “Quando eu surtar e eu cair, você não vai me abandonar, certo?”

Mas seja celebrando a felicidade doméstica ou deixando suas marcas nos rivais, Cardi B nunca é chata – ela simplesmente não sabe como ser. Ela possui toda a visão megapop de sua ídola Madonna. “Se dependesse de mim, eu faria músicas como ‘Erotica’, porque é isso que eu gosto”, disse ela à Rolling Stone no ano passado. “Eu gosto de ‘Erotica’ de Madonna, ‘Justify My Love’. Se eu estivesse no nível em que Beyoncé está, eu faria músicas assim.”

O mundo esperou ansiosamente por este álbum a ponto de até Young Thug adiar seu novo “UY Scuti” em uma semana, por respeito mútuo, dizendo: “É um dia das damas.” Mas o fato é que, muito antes de as câmeras, a indústria musical e o mundo inteiro se apaixonarem por ela, ela já havia passado a vida inteira caindo nove vezes e levantando dez. Nada nunca a detém. “Am I the Drama?” é o grandioso e merecido retorno de uma rainha que nunca deixou o trono.

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**Meta descrição:** Sete anos de espera chegam ao fim! Cardi B lança “Am I the Drama?”, seu aguardado segundo álbum, e prova que a rainha do rap voltou para dominar e resolver suas contas. Prepare-se para o drama!

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