Howard Stern é um nome que dispensa apresentações no universo do rádio, mas sua paixão por The Beatles o define profundamente. O notório radialista é um aficionado, mergulhando fundo nos detalhes da lendária banda de Liverpool. Para Stern, os Fab Four são uma obsessão constante, permeando seu programa e análises.
Sua devoção vai além da apreciação musical. Stern demonstra conhecimento enciclopédico, dedicando segmentos do programa a discussões aprofundadas. Para ele, os Beatles representam o auge da criatividade, fonte inesgotável de inspiração e debate.
Howard Stern: Um Fã Inabalável dos Beatles
Embora os Beatles reinem supremos em seu coração, Stern admira outras potências do rock. Bandas como The Rolling Stones e Led Zeppelin são citadas, mas nunca ameaçam o trono dos Fab Four. Em seus olhos, os Beatles permanecem inatingíveis, a maior banda de todos os tempos.
A prova de seu fandom reside nas entrevistas que conduziu com Paul McCartney e Ringo Starr. No “The Howard Stern Show”, ele extraiu informações valiosas e momentos íntimos de bastidores. Esses encontros foram um privilégio raro, oferecendo aos ouvintes uma visão única sobre a experiência na banda.
Discutir os Beatles é um prazer para Howard Stern. Ele adora aprofundar-se em suas canções e histórias. Muitos convidados, mesmo que nem todos compartilhem seu entusiasmo, se rendem ao fervor, participando de conversas descontraídas sobre o grupo que ele conhece tão bem.
A Pergunta Que Não Quer Calar
Recentemente, sua devoção foi testada publicamente. O cantor Jelly Roll, em entrevista de 2024, fez a clássica pergunta: qual é a música favorita dos Beatles de Howard Stern? Dada sua reputação, esperava-se uma resposta elaborada, repleta de análise e paixão.
“Norwegian Wood”: A Resposta Sincera, Mas Breve
Contudo, a reação de Howard Stern foi surpreendentemente direta e breve, quase desapontadora. “‘Rubber Soul’ é um álbum tão bom, então talvez ‘Norwegian Wood’“, ele declarou. Rapidamente, questionou a própria validade de eleger uma única canção.
“Não existe uma música favorita dos Beatles. Todas são boas. Como se escreve tantas canções boas?”, ponderou Stern. Essa observação revela o dilema de muitos fãs dedicados: a dificuldade de escolher um favorito em um catálogo tão vasto e impecável. Sua resposta ecoa um sentimento comum.
Essa concisão pode ter diversas interpretações. Talvez fosse uma evasiva rápida, ou uma discussão mais aprofundada estivesse reservada. Teria sido enriquecedor ouvi-lo discorrer sobre seu apreço por “Norwegian Wood”, ou que tivesse se interessado pela escolha de Jelly Roll: “Eleanor Rigby”.
O histórico de Stern mostra que suas preferências são fluidas. Ele já chamou “Being For the Benefit of Mr Kite” de uma “experiência religiosa” e considera cada faixa de “Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band” uma obra-prima. Essa mutabilidade torna a escolha de uma “favorita” um desafio quase impossível.
Mas a resposta enigmática também se alinha com a persona de “shock jock” de Stern. Ele construiu sua carreira em opiniões fortes, por vezes sem nuance. Não é incomum desqualificar bandas ou álbuns clássicos de forma abrupta, parecendo volúvel em seus julgamentos.
Stern é mestre em extrair opiniões, agindo como “abutre” de perspectivas. Contudo, quando a questão exige reflexão pessoal sem provocação, ele se retrai. É como se aprofundar nas razões de sua própria admiração fosse um exercício que ele prefere evitar.
Se “Norwegian Wood” é realmente sua escolha, que assim seja. Mas para um fã tão declarado e com tamanha bagagem, esperaríamos uma defesa mais apaixonada e menos ambígua. A devoção de Stern aos Beatles é inegável, mesmo que a expressão dessa paixão ainda reserve mistérios.







