Como Gerar ISRC de Uma Música? Tutorial Atualizado 2025

No vibrante e concorrido cenário da música atual, onde a cada dia milhares de novas canções são lançadas nas plataformas digitais, ser um artista independente exige muito mais do que apenas talento e paixão. Para que sua música alcance o público e, mais importante, para que você receba o que lhe é de direito, é fundamental entender os mecanismos por trás da identificação e da arrecadação de royalties. Saber gerar ISRC é um passo crucial nesse processo.

Este artigo é um guia completo, pensado para você que busca clareza sobre o ISRC, a diferença crucial entre este código e o registro autoral, e como a União Brasileira de Compositores (UBC) se encaixa nesse ecossistema, incluindo quando e como se associar para otimizar seus ganhos. Prepare-se para desmistificar termos e processos que podem parecer complexos à primeira vista, mas que são pilares para a sua sustentabilidade na indústria musical.

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1. ISRC: A Impressão Digital da Sua Música Gravada e Por Que Ele é Tão Importante

Imagine um mundo onde todas as músicas gravadas fossem idênticas em seus registros, sem uma forma única de diferenciação. Seria um caos, não é mesmo? É exatamente para evitar essa confusão e garantir a ordem no mercado musical que existe o ISRC, a sigla para Código Padrão Internacional de Gravações (International Standard Recording Code). Compreender o ISRC é o primeiro passo para saber como gerar ISRC de forma eficaz.

O Que é o ISRC?

O ISRC é um número único e global que serve como uma verdadeira “impressão digital” de uma música gravada, também conhecida como fonograma. Cada fonograma só pode ter um ISRC, o que reforça sua natureza exclusiva e sua função de identificador singular. Ele é a identidade da sua gravação, crucial para o rastreamento em um mercado globalizado.

Qual a Finalidade Primordial do ISRC?

Em um mercado onde, como mencionado, cem mil novas canções são publicadas diariamente nas principais plataformas de streaming, a identificação correta dos fonogramas é um tema central e inegociável. O ISRC é o mecanismo que torna essa identificação possível, e sua importância reside no correto pagamento dos titulares de direitos autorais. Sem ele, a distribuição de royalties seria um desafio intransponível.

Com o ISRC devidamente cadastrado, o dinheiro proveniente de diversas fontes – não apenas do streaming, mas também da TV, do rádio, de shows, e até mesmo de uma loja que utilize música em seu ambiente – consegue chegar adequadamente aos titulares de direitos. Sem esse código, seria extremamente difícil rastrear as execuções e atribuir os rendimentos aos seus verdadeiros criadores e produtores. É por isso que aprender a gerar ISRC é tão vital.

Como o ISRC é Estruturado?

O código ISRC segue um padrão eletrônico alfanumérico internacional de 12 caracteres. Ele é dividido em quatro elementos distintos, cada um com um significado específico:

• País: Identifica o país de origem da gravação. No Brasil, por exemplo, o código de país será sempre “BR”.
• Primeiro Proprietário da Gravação (Produtor Fonográfico): Indica a entidade ou pessoa que detém os direitos da gravação original. Este é um código único atribuído ao produtor.
• Ano de Gravação: O ano em que o fonograma foi gravado. É o ano em que a master foi finalizada e registrada.
• Sequencial: Um número de sequência que diferencia as gravações feitas pelo mesmo proprietário no mesmo ano. Garante que cada gravação tenha um identificador único, mesmo que seja do mesmo produtor e do mesmo ano.

Essa estrutura garante a unicidade e a rastreabilidade do código em escala global, permitindo que a “impressão digital” do seu fonograma seja reconhecida em qualquer lugar do mundo. Entender essa estrutura é fundamental para quem busca gerar ISRC de maneira correta.

Quem Pode Gerar ISRC Atualmente?

A forma como o ISRC é gerado no Brasil passou por uma evolução significativa para se adaptar à crescente agilidade necessária no mercado musical.

• Historicamente: Até alguns anos atrás, no Brasil, o ISRC era gerado basicamente pelo Ecad e suas sociedades, como a UBC. O processo era mais centralizado e, por vezes, mais demorado.
• A Era dos Agregadores Digitais: A vasta quantidade de músicas produzidas e publicadas trouxe novos “players” para a geração do ISRC: os agregadores ou distribuidores digitais. Essas empresas funcionam como uma ponte vital entre os artistas e as plataformas de streaming, enviando as músicas gravadas e prestando uma série de outros serviços. Ao distribuir sua música por meio deles, você já pode gerar ISRC automaticamente.
• Validade Universal: A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), responsável pelo código ISRC mundialmente, habilita diversos agregadores para gerar esse código. No Brasil, a Pro-Música Brasil, a associação dos produtores fonográficos, detém o título de agência ISRC nacional, sendo a instância máxima para o tema no âmbito nacional.

O ponto crucial a entender é que tanto os agregadores habilitados pela IFPI/Pro-Música quanto as sociedades de gestão coletiva, como a UBC, são considerados gerentes de ISRC. Isso significa que, independentemente de onde o código ISRC foi gerado – seja por um agregador ou por uma sociedade de gestão coletiva –, ele é considerado igualmente válido, desde que criado por um gerente de ISRC reconhecido. Essa flexibilidade é um grande benefício para artistas independentes que precisam gerar ISRC.

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2. Desvendando as Diferenças Cruciais: ISRC vs. Registro Autoral

Uma das maiores fontes de confusão para músicos iniciantes (e até para alguns mais experientes) é a diferença entre ISRC e registro autoral. Embora ambos sejam essenciais no universo dos direitos musicais, eles servem a propósitos completamente distintos. Entender essa distinção é vital para gerenciar seus direitos e saber quando e como gerar ISRC.

Registro Autoral: Protegendo Sua Obra (Letra e Melodia)

Quando falamos em “registro autoral”, estamos nos referindo à proteção da sua obra intelectual, ou seja, da sua letra, da sua melodia, da sua composição musical.

• Proteção Automática por Lei: É fundamental entender que, de acordo com a legislação brasileira, seus direitos autorais já estão protegidos automaticamente pela lei no momento da criação. Isso significa que, a partir do momento em que você cria uma música, você já detém os direitos sobre ela. A autoria nasce com a criação.
• Registro Formal (Opcional, mas Recomendado para Prova): Embora a proteção seja automática, você pode optar por registrar formalmente sua letra ou melodia em órgãos como Músicas Registradas, Secretaria da Cultura ou a Biblioteca Nacional. Este registro formal não “cria” o direito, mas sim funciona como uma prova de anterioridade e autoria, o que pode ser muito útil em casos de disputas ou plágio. É uma camada extra de segurança jurídica.
• Não Requer Associação à UBC para Proteção: Se o seu objetivo é apenas proteger a sua obra, ou seja, registrar sua letra ou melodia, não é necessário se associar à UBC. A UBC não é o órgão responsável pelo registro formal de obras para fins de proteção de autoria.

ISRC: Identificando Sua Gravação (O Fonograma)

Em contraste, o ISRC não protege a obra em si, mas sim a gravação específica dessa obra, o que chamamos de fonograma.

• Propósito: O ISRC é o código que identifica e distingue uma versão gravada de sua música. Sua função é essencial para o rastreamento das execuções dessa gravação nas diversas plataformas e meios (streaming, rádio, TV) e, consequentemente, para garantir que os royalties da execução pública sejam corretamente atribuídos e pagos aos titulares de direitos. Para isso, é crucial gerar ISRC para cada gravação.
• Não Requer Associação à UBC para Geração (Atualmente): Como vimos, para lançar suas músicas autorais nas plataformas digitais, você precisará de um ISRC. No entanto, você não precisa se associar à UBC apenas para gerar esse código, pois os agregadores e distribuidores digitais já podem gerá-lo de forma igualmente válida. Isso simplifica o processo para artistas independentes que precisam gerar ISRC e distribuir suas faixas.

Em Resumo:

• Registro Autoral: Protege a criação intelectual (letra, melodia). Pense nele como a prova de que você é o “pai” da música.
• ISRC: Identifica a versão gravada dessa criação. Pense nele como o “RG” específico daquela gravação, que permite rastrear sua circulação e garantir o pagamento.

Ambos são peças do quebra-cabeça, mas atuam em níveis diferentes da sua produção musical. Entender essa distinção é fundamental para gerenciar seus direitos de forma eficaz.

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3. UBC: Seu Parceiro Estratégico na Gestão e Distribuição de Direitos Autorais

Agora que entendemos a função do ISRC e a distinção em relação ao registro autoral, vamos falar sobre a UBC – União Brasileira de Compositores. Qual o papel dessa entidade e por que ela é tão importante para você, músico, após gerar ISRC para suas gravações?

O Que é a UBC e Sua Missão Principal?

A UBC é uma associação sem fins lucrativos, que se destaca por ser dirigida por autores. Sua missão principal é clara e fundamental para o mercado musical:

• Defesa e Promoção de Interesses: A UBC atua na defesa e promoção dos interesses dos titulares de direitos autorais de músicas. Ela é uma voz ativa na proteção dos direitos dos criadores.
• Distribuição de Rendimentos: Um dos pilares de sua atuação é a distribuição dos rendimentos gerados pela utilização das músicas. Esses rendimentos são frutos da execução pública, que ocorre em locais de frequência coletiva, como plataformas de streaming, rádios, TVs, shows, e ambientes comerciais.
• Desenvolvimento Cultural: Além da gestão de direitos, a UBC também contribui para o desenvolvimento cultural, investindo em projetos e iniciativas que fortalecem a música brasileira.

Fundada em 1942 por autores, a UBC opera com dinamismo, tecnologia de ponta e transparência, representando atualmente mais de 60 mil associados em todo o Brasil. Ela faz parte do sistema Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que é o órgão responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos de execução pública no Brasil. A UBC, como uma das sociedades que compõem o Ecad, recebe e repassa a seus associados as fatias correspondentes dos direitos arrecadados.

A Importância da Execução Pública para o Músico

A execução pública é a alma da receita de muitos artistas. Cada vez que sua música é tocada em um ambiente público – seja ele digital (streaming), físico (rádio, TV) ou ao vivo (shows) – ela gera direitos. É a UBC, junto com o Ecad, que garante que esses valores sejam devidamente coletados e distribuídos a você. Se sua música não está associada a uma entidade como a UBC, esses royalties de execução pública podem ficar retidos e não chegar até você. Portanto, associar-se à UBC, após gerar ISRC e iniciar a distribuição, é um passo estratégico para monetizar sua obra.

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4. O Momento Certo para se Associar à UBC: Não Antes, Não Depois

Esta é uma das perguntas mais frequentes e uma das mais importantes para sua estratégia como músico. Quando é o momento ideal para fazer sua afiliação à UBC, especialmente depois de gerar ISRC para suas faixas? As fontes deixam isso muito claro:

Quando NÃO é o momento de se associar à UBC:

• Para Proteger Sua Obra (Letra/Melodia): Se o seu único objetivo é a proteção da sua obra (composição), a associação à UBC não é necessária. Seus direitos já estão protegidos por lei, e o registro formal pode ser feito em outros órgãos, como a Biblioteca Nacional.
• Para Gerar o Código ISRC: Se você precisa do ISRC para lançar suas músicas nas plataformas digitais, a UBC informa que você também não precisa se associar apenas para gerar esse código. Como já explicamos, os agregadores e distribuidores digitais estão habilitados a gerá-lo de forma válida. Você pode gerar ISRC diretamente com eles.

Quando, então, é o momento CERTO para se associar à UBC?

A UBC é enfática: o momento certo para você realizar sua afiliação é caso você já tenha lançado sua música e, principalmente, já tenha recebido seu primeiro pagamento pela agregadora ou gravadora.

• Por que Esperar o Primeiro Pagamento? Quando sua música começa a gerar rendimentos através de uma agregadora ou gravadora, significa que ela está sendo ouvida, está gerando visualizações e execuções nas plataformas. Com essas execuções, surge a possibilidade de você ter royalties de execução pública para receber. E é exatamente para garantir que esses valores cheguem até você que a associação à UBC se torna vital, após você já ter conseguido gerar ISRC e distribuir sua música.
• Foco na Geração de Royalties: A UBC orienta que o processo de cadastro na associação (para informar seu fonograma) precisa ser feito unicamente quando o fonograma já começar a gerar valores de direitos autorais. Se a faixa ainda não foi lançada, ou se não há intenção de que ela gere royalties (por exemplo, se é apenas um demo sem intenção comercial imediata), o trâmite de associação pode esperar.

Em outras palavras, a associação à UBC é um passo estratégico para você que já está vendo sua música gerar frutos e quer ter certeza de que todos os seus direitos de execução pública serão devidamente arrecadados e repassados. É um movimento de profissionalização e gestão dos seus ganhos, que complementa o processo de gerar ISRC e distribuir sua música.

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5. Cadastrando Seu Fonograma na UBC: A Grande Dúvida do ISRC da Agregadora – A Resposta Definitiva!

Chegamos à sua dúvida específica, que é extremamente relevante para muitos artistas independentes. Depois que você subiu sua música na agregadora (como a OneRPM, por exemplo) e obteve um código ISRC gerado automaticamente por eles, a pergunta é: posso enviar este fonograma para cadastro na UBC com este mesmo código? Ou preciso gerar ISRC novo?

A resposta é clara e muito positiva para os artistas: SIM, você pode e DEVE enviar o fonograma para cadastro na UBC com o mesmo código ISRC que foi gerado automaticamente pela sua agregadora!

Por que isso é possível e qual o histórico?

Historicamente, houve um período em que ocorria uma geração de ISRCs em duplicidade. Ou seja, um ISRC era gerado pelo agregador, e outro ISRC era gerado pela UBC/Ecad quando o produtor fonográfico ia fazer o cadastro necessário na associação. Essa duplicidade, claro, provocava confusão no sistema, pois na hora de identificar a execução pelo código ISRC, o sistema poderia não encontrar um dos códigos e teria que usar outras informações para tentar fazer o “matching” (a correspondência).

No entanto, a UBC se adaptou a essa nova realidade do mercado. Para resolver esse problema e tornar o processo mais eficiente, a UBC criou um campo específico em seu Portal do Associado onde o produtor fonográfico pode inserir o número ISRC que já foi gerado anteriormente pelo agregador. Essa inovação garante que não haverá duplicidade de códigos, simplificando o processo para o artista. Desde setembro (da publicação da fonte), mais de 4 mil cadastros desse tipo já foram realizados, o que significa que mais de 4 mil fonogramas estão sendo identificados de forma direta e eficiente. Essa mudança facilitou muito para quem precisa gerar ISRC e depois vinculá-lo à UBC.

O Processo e a Importância de Informar o Código Exato:

Vamos entender o fluxo ideal, ilustrado por Fabio Geovane, diretor de Operações da UBC:

1. Você, como produtor fonográfico, contrata um agregador/distribuidor digital e faz o cadastro do seu fonograma. Nesse processo, o agregador gera o ISRC para sua música. Este é o momento em que você consegue gerar ISRC para sua gravação.
2. O agregador então distribui o seu fonograma para as plataformas de streaming, como o Spotify.
3. Plataformas como o Spotify têm acordos com o Ecad (que inclui a UBC e outras sociedades) para o pagamento de direitos autorais.
4. Na hora de apurar a quanto aquele fonograma tem direito (com base na quantidade de execuções no mês, por exemplo), o Spotify o identificará através do código ISRC.
5. É aqui que o seu papel é FUNDAMENTAL: Para que o Ecad/UBC possa fazer essa apuração e garantir que os valores cheguem até você, o produtor fonográfico precisa informar à UBC o código ISRC EXATO que foi gerado pelo agregador.

Se o Ecad/UBC não tiver conhecimento do ISRC gerado pela agregadora, o sistema terá que recorrer a outros campos com dados mais complexos para tentar fazer a identificação e o pagamento. Isso, invariavelmente, pode gerar confusão, atrasos ou até mesmo a não identificação de seus rendimentos, impedindo que os direitos autorais arrecadados pelo streaming sigam o caminho correto até você, o titular. Por isso, a precisão ao informar o ISRC é tão importante.

E o Caminho Inverso?

O diretor da UBC, Fabio Geovane, também lembra que o inverso é igualmente válido. Se por algum motivo a geração do ISRC foi feita primeiramente pela UBC (o que era mais comum no passado ou em situações específicas), é vital que você informe esse código corretamente ao agregador digital na hora de subir o fonograma ao streaming. A consistência do ISRC em todas as pontas da cadeia é a chave para a eficácia da arrecadação e distribuição.

Em resumo: não há necessidade de gerar ISRC novo. Use o que a sua agregadora já gerou e informe-o corretamente à UBC quando for cadastrar seu fonograma para a arrecadação de direitos de execução pública.

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6. Como Fazer Sua Afiliação Online na UBC: Um Processo Moderno e Simplificado

Se você se enquadra nos critérios para se associar (ou seja, é compositor, intérprete, músico ou produtor fonográfico e já possui rendimentos de suas músicas), o processo de afiliação na UBC foi modernizado para ser o mais simples e prático possível. Após gerar ISRC e ver suas músicas gerarem receita, a afiliação à UBC é o próximo passo.

O Processo é 100% Online:

A UBC segue se modernizando para garantir ainda mais segurança e agilidade aos seus associados. O processo de filiação é feito de forma 100% online, eliminando a necessidade de deslocamentos ou envio de documentos físicos.

Passos para a Afiliação:

1. Acesse o Link de Filiação: O primeiro passo é acessar o link de filiação da UBC, que geralmente está disponível em seu site oficial. Certifique-se de que está no site correto para evitar fraudes.
2. Responda a Perguntas Rápidas: Você será guiado por algumas perguntas rápidas sobre sua atividade musical e sua elegibilidade para a associação.
3. Proposta de Filiação: Com base nas suas respostas, a proposta de filiação será automaticamente disponibilizada para você preencher. Preencha todos os campos com atenção e anexe os documentos solicitados, como comprovante de identidade e dados bancários.

A UBC informa que seu novo sistema de filiação foi desenvolvido com o objetivo de otimizar, modernizar e padronizar os processos, visando um serviço cada vez mais ágil e eficiente. O objetivo final é reduzir o tempo de retorno da sua proposta, tornando tudo mais simples e prático para você, o futuro associado.

Um Ponto Adicional sobre Músicas Não Autorais:

A UBC faz uma ressalva importante: se você pretende lançar uma música que não é de sua autoria, será necessário pedir autorização aos autores originais e, se houver, à editora. Se por algum motivo você não conseguir obter essa autorização formal, a orientação da UBC é que o ideal é não publicar a música nas plataformas digitais. A associação à UBC também não será necessária para essa situação específica de lançamento de música não autoral sem autorização. Este é um ponto crucial para evitar problemas legais de violação de direitos autorais. Mesmo ao gerar ISRC para uma cover, por exemplo, a questão autoral deve ser resolvida previamente.

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Empodere Sua Carreira Musical Com Conhecimento

Parabéns! Ao chegar até aqui, você não apenas compreendeu os pilares da identificação e gestão de direitos na indústria musical, mas também se equipou com informações cruciais para dar os próximos passos na sua carreira de forma estratégica. Saber como gerar ISRC é apenas o começo.

Recapitulando os pontos chave:

• O ISRC é a impressão digital da sua música gravada, essencial para que os royalties de execução pública (de streaming, rádio, TV, shows) cheguem até você. Saber gerar ISRC é indispensável para a monetização.
• O Registro Autoral protege sua obra criativa (letra, melodia), e seus direitos já são protegidos pela lei, sem necessidade de associação para isso.
• A UBC é sua aliada na gestão e distribuição desses rendimentos de execução pública, atuando para defender seus interesses como autor e produtor.
• O momento ideal para se associar à UBC é depois que sua música já foi lançada e começou a gerar seus primeiros rendimentos através da agregadora.
• E a grande notícia é que você pode e deve utilizar o ISRC gerado pela sua agregadora (como OneRPM) para cadastrar seu fonograma na UBC. A UBC se modernizou para aceitar e integrar esse código diretamente em seu sistema, evitando duplicidades e garantindo a correta identificação dos seus ganhos. Isso otimiza o processo após gerar ISRC.
• O processo de afiliação na UBC é 100% online e simplificado, focado em agilidade e eficiência para o artista.

Entender esses mecanismos não é apenas uma questão burocrática; é uma questão de empoderamento e profissionalismo. Ao ter clareza sobre o ISRC, a diferença entre ele e o registro autoral, e o papel da UBC, você garante que todo o seu esforço criativo e de produção se traduza em reconhecimento e, acima de tudo, em retorno financeiro justo.

Sua música merece ser ouvida e seus direitos merecem ser protegidos. Conte com o conhecimento e as ferramentas certas para trilhar uma carreira musical sólida e sustentável. Se tiver mais dúvidas, não hesite em buscar informações diretamente nos canais da UBC e de seus parceiros. Sucesso na sua jornada musical!