Jagger diz que seus oito filhos ‘não precisam de US$ 500 milhões para viver bem’
O lendário líder dos Rolling Stones, Mick Jagger, surpreendeu a todos ao revelar seus planos para o futuro de sua vasta fortuna.
Em uma entrevista ao Wall Street Journal, Jagger expressou sua intenção de doar o catálogo pós-1971 da banda para caridade, em vez de passá-lo para seus oito filhos.
Com 80 anos de idade, Jagger argumentou que seus filhos já têm o suficiente para viver bem e que não precisam de uma herança de meio bilhão de dólares.
"Os filhos não precisam de US$500 milhões (2.5 bi de reais) para viver bem. Vamos lá", afirmou.
O cantor, que tem filhos com diferentes parceiras, uma delas a brasileira Luciana Gimenez, ressaltou a importância de fazer o bem no mundo e indicou que a doação do catálogo poderia ser uma maneira de alcançar isso.
Além disso, Jagger abordou as complexidades dos direitos autorais na indústria musical, mencionando o caso de Taylor Swift e os primeiros sucessos dos Stones
Ele destacou como a indústria era incipiente na época e não oferecia o suporte e a orientação disponíveis hoje.
O dia que Mick Jagger quase saiu dos Rolling Stones
Jagger também refletiu sobre o legado duradouro da marca Rolling Stones, sugerindo que a banda poderia continuar a existir mesmo após o fim da carreira musical. Ele mencionou os avanços tecnológicos que permitem até mesmo turnês "póstumas".
Recentemente, a banda anunciou o lançamento do primeiro álbum de material original desde 2005, intitulado "Hackney Diamonds".
O álbum conta com participações especiais de Lady Gaga, Stevie Wonder e Bill Wyman, ex-baixista da banda. Apesar da ausência de Charlie Watts, falecido em agosto de 2021, o álbum incluirá duas faixas gravadas anteriormente com sua participação.
Essa decisão de Mick Jagger certamente levanta questões sobre o legado e o impacto duradouro da música, enquanto também destaca a importância de considerar o bem maior em meio à riqueza e à fama.