Paul Stanley responde às acusações de sabotagem do KISS ao AC/DC
Na história do rock, encontramos não apenas os ritmos enérgicos que definem o gênero, mas também histórias de interações entre bandas lendárias. Um desses capítulos destaca a abertura do AC/DC para o KISS durante suas turnês conjuntas nos anos 70.
Em uma conversa recente com a Louder Sound, Paul Stanley, vocalista e guitarrista do KISS, relembrou com carinho os momentos compartilhados com o AC/DC durante a jornada musical.
O KISS, uma das bandas mais icônicas do rock, encontrou o AC/DC nos primeiros anos da década de 70, quando o som inovador liderado por Bon-Scott já estava conquistando corações e mentes.
A cena inicial se passa em um clube noturno de Los Angeles, o lendário Whiskey A Go Go, onde Stanley testemunhou pela primeira vez a magia de um show do AC/DC.
Mais tarde, quando a oportunidade surgiu, o KISS escolheu o AC/DC como a banda de abertura para suas próprias turnês. O resultado? Uma combinação sonora que ecoava com energia e entusiasmo nas arenas.
O respeito era a nota dominante. Stanley enfatizou que oferecer um palco limpo e a melhor qualidade de som para o AC/DC era uma prioridade, evidenciando uma abordagem de camaradagem, jamais de sabotagem.
Stanley abordou a questão ética de sabotar outras bandas de abertura, destacando que o objetivo não era ofuscar injustamente, mas sim brilhar juntos. Comparou a situação a um verdadeiro campeão, que busca vencer sem desvantagens.
O músico também destacou a química única que define as grandes bandas. Cada par de artistas trazendo um equilíbrio, uma sinergia que cria uma conexão especial com o público.
Exemplos históricos, como Roger Daltrey e Pete Townsend, Robert Plant e Jimmy Page, Ronnie Wood e Rod Stewart, e claro, Bon-Scott e Angus Young, ilustram essa dinâmica única que transcende gerações e gêneros.
Enquanto as páginas da história do rock são marcadas por momentos de rivalidade e competição, a história compartilhada por Paul Stanley revela um capítulo onde a cooperação e o respeito foram os protagonistas.
E assim, nos lembramos que a música, em sua essência, é uma jornada compartilhada, onde as notas de uma banda se misturam harmoniosamente com as de outra, criando uma sinfonia que ressoa através do tempo.
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