Paul McCartney explica porque os shows são tão longos hoje em dia

A indústria da música passou por muitas mudanças, e uma das tendências mais marcantes é a duração cada vez mais longa dos shows ao vivo. Enquanto muitos artistas se orgulham de apresentações que se estendem por horas, outros discordam dessa prática.

Um dos músicos lendários que expressou sua insatisfação com essa tendência é o ex-Beatle Paul McCartney, que surpreendeu muitos ao culpar Bruce Springsteen por essa mudança na dinâmica dos shows.

No passado, era comum que os artistas se apresentassem em sets mais curtos de meia hora. Essa prática era influenciada por vários fatores, incluindo a presença de muitos artistas se apresentando em um mesmo evento e a limitação de tempo dos locais de shows.

Durante uma entrevista no podcast 'Needs A Friend' de Conan O'Brien, Paul McCartney mencionou Bruce Springsteen como a figura responsável por estabelecer a tendência de shows de longa duração.

McCartney brincou, dizendo: "É sua culpa, cara", quando questionado por O'Brien se Springsteen havia "estragado tudo para todos".

McCartney explicou que, nos anos 1960, os Beatles eram conhecidos por fazer shows de apenas meia hora e que isso nunca foi um problema para seus fãs.

McCartney expressou uma certa nostalgia em relação aos shows mais curtos dos anos 1960 e mencionou que os Beatles eram pagos por essas apresentações.

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Ele sugeriu que a tendência de shows mais longos dificulta a execução de sets mais curtos, que costumavam ser uma prática comum no passado.

No entanto, é importante ressaltar que as declarações de McCartney parecem ter um tom bem-humorado e não devem ser interpretadas como uma crítica séria a Springsteen.

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A questão levantada por McCartney traz à tona um debate mais amplo sobre a duração dos shows e as expectativas do público.

Enquanto alguns fãs adoram a ideia de assistir a um show prolongado e se sentir imersos na experiência musical, outros podem achar cansativo e preferir apresentações mais concisas.

Por outro lado, artistas que realizam shows extensos argumentam que isso permite uma maior exploração musical e uma conexão mais profunda com o público.

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Embora Paul McCartney tenha brincado ao culpar Bruce Springsteen pela tendência de shows que nunca acabam, suas declarações levantaram uma reflexão interessante sobre a evolução da indústria da música ao longo do tempo.

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