Em 1981, Mark Chapman foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de John Lennon . Agora, o assassino condenado, que atirou em Lennon pelas costas quando ele entrou em seu complexo de apartamentos em Nova York em dezembro daquele ano, disse que tinha “o mal em seu coração”.

Essas palavras foram ouvidas durante uma audiência do conselho de liberdade condicional em agosto, o que levou Chapman a ter sua liberdade condicional negada pela 12ª vez por causa de seu “desrespeito egoísta pela vida humana de consequências globais”.

Em 8 de dezembro de 1980, logo após o lançamento do álbum Double Fantasy, Chapman se aproximou de Lennon do lado de fora do ‘The Dakota apartments’ e pediu um autógrafo. Quando Lennon e Yoko voltaram ao apartamento naquela noite, Chapman ainda estava esperando do lado de fora.

Enquanto Lennon caminhava em direção à entrada, ele olhou para o atirador, tendo-o reconhecido anteriormente. Um momento depois, Chapman puxou uma arma do bolso do casaco e disparou cinco balas nas costas de Lennon. Chapman revelaria mais tarde que o assassinato havia sido meticulosamente planejado.

Durante sua audiência de condicional em agosto, Chapman disse que sua decisão de assassinar Lennon foi sua “grande resposta para tudo. Eu não seria mais um ninguém”, disse ele, acrescentando: “Não vou culpar mais nada ou ninguém por me trazer até lá”.

Chapman continuou: “Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era errado,mas queria tanto a fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana. O homem de 67 anos continuou observando: “Isso foi mal em meu coração. Eu queria ser alguém, e nada iria impedir isso.”

Chapman está atualmente cumprindo sua sentença no Green Haven Correction Facility, no Hudson Valley, em Nova York, e expressou remorso pelo assassinato. "Eu machuquei muitas pessoas em todo o lugar, e se alguém quer me odiar, tudo bem, eu entendo", disse ele na audiência de agosto.

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