E se lhe dissermos que o hit de 1983 do The Police, Every Breath You Take , foi quase jogado fora no estúdio… Difícil acreditar não é mesmo?
A faixa, que aliás é uma das músicas mais conhecidas e aclamadas da banda, liderou a parada de singles da Billboard Hot 100 por oito semanas após seu lançamento e acumula quase 1,2 bilhão de streams no Spotify até o presente momento, representa o que é agora uma dos riifs de guitarra elétrica mais icônicos de todos os tempos
A última chance
Mas como explica o guitarrista Andy Summers na nova edição da Guitarist, durante a produção do último álbum da banda, Synchronicity , o frontman/baixista Sting e o baterista Stewart Copeland “não conseguiram concordar sobre como o baixo e a bateria iriam soar, e quase insistiram que a faixa fosse descartada.
Em uma última tentativa para salvá-lo, Sting pediu a Summers para conectar sua guitarra e “torná-la própria alma”. Surpreendentemente, o guitarrista gravou o riff principal da faixa em apenas um take. “Todos se levantaram e bateram palmas”, lembra Summers.
“E, claro, o hit deu a volta ao mundo, direto para o número 1 na América. E o riff se tornou uma espécie de parte imortal da guitarra que todos os guitarristas têm que aprender.”
Qual o riff favorito de Andy Summers
Em outra parte da entrevista, Summers revela suas partes de guitarra favoritas que ele gravou com o The Police.
“Bem, meu favorito sempre foi Message In a Bottle ”, diz ele. “É o melhor riff de guitarra e tem uma parte de harmonia também, que a maioria das pessoas não consegue entender. Você tem que ter os dedos para isso. Roxanne. Can’t Stand Losing You. Every Little Thing She Does is Magic. Eu gosto de todos eles.”
Ele explica que sua filosofia de escrita com The Police era tornar seu material “harmonicamente neutro”
“Viemos de um lugar moderno, que no meu caso foi feito usando não uma 3ª maior, mas a 9ª adicionada ou a 2ª maior, porque isso soava moderno e moderno para mim.
“Não eram acordes de jazz complicados e estendidos, e não eram progressões românticas do século 19. Era outra coisa.”
A trajetória de Andy Summers até o The Police
Summers alcançou fama internacional como guitarrista do The Police , ao qual então ingressou em 1977, substituindo o guitarrista original Henry Padovani . Emergindo da cena punk de Londres.
Como membro do Police, Summers criou um som de guitarra de marca registrada, que dependia fortemente de um efeito de coro. Ele explicou em 2017 como surgiu o som:
“Eu criei isso por necessidade; minha missão era ‘Vamos tocar por duas horas todas as noites como um trio’, então eu queria ter esse som de guitarra fantástico e colorido que fosse diferente para cada música. Então, Usei o Echoplex , depois um chorus e alguns outros pedais… filtros de envelope. À medida que avançávamos, adquiri mais coisas e adquiri uma placa Pete Cornish . deveria soar como, e torná-lo realmente interessante durante um show. Então, não era apenas um som direto o tempo todo. Eu poderia movê-lo. E foi apreciado por muitos milhões de pessoas (rsrsrs). Claro , está muito cansado e um pouco ‘retrô’ agora, não estou mais muito interessado nisso, mas naquela época era novo, fresco e excitante.”
