A controvérsia em torno do álbum “St. Anger” do Metallica é inegável, com muitos considerando-o um dos discos mais polêmicos da história do metal. No entanto, há uma voz influente que surpreendeu a comunidade do rock e metal ao expressar sua apreciação por esse trabalho aparentemente divisivo: Jimmy Page, o renomado guitarrista do Led Zeppelin.
Em uma revelação surpreendente do produtor Bob Rock, que trabalhou com o Metallica na produção do álbum, Page teria elogiado “St. Anger” durante um encontro casual no Sunset Marquis. Essa apreciação de uma figura tão icônica e respeitada no mundo da música eleva ainda mais a discussão sobre o impacto e a relevância do álbum na história do metal.
O apoio de Jack White e Jimmy Page a St Anger do Metallica
Embora muitos fãs e críticos tenham sido críticos em relação a “St. Anger”, Bob Rock compartilhou em um podcast chamado Talk To Jericho uma surpreendente conversa que teve com Jack White, vocalista do The White Stripes. Durante a estreia do documentário “It Might Get Loud”, White abordou Rock para expressar seu amor pelo álbum, descrevendo-o como “incrível”. Essa revelação intrigante demonstra que mesmo artistas notáveis podem ter uma apreciação singular por um trabalho considerado controverso.
No entanto, a apreciação de Jimmy Page pelo álbum adiciona ainda mais peso à discussão. Bob Rock conta que Page, também em uma ocasião casual, afirmou que adorava “St. Anger” e o considerava um “ótimo álbum”. O fato de que uma lenda do rock como Jimmy Page reconheceu o valor artístico e a força do álbum é algo que merece ser analisado mais profundamente.
No centro de toda a controvérsia, o Metallica sempre defendeu “St. Anger” como um experimento audacioso [ Jimmy Page ]
Em uma entrevista à Classic Rock, em 2011, o baterista Lars Ulrich falou sobre a intenção por trás do álbum. Ele afirmou então, que o trabalho foi propositalmente desafiador, projetado para romper limites e testar a tolerância dos ouvintes. Para Ulrich aliás, o álbum representava uma oportunidade para o Metallica desafiar as expectativas e evitar a repetição de trabalhos anteriores.
A resposta negativa e a hostilidade em relação a “St. Anger” por parte dos fãs pegaram a banda de surpresa. Ulrich, em sua defesa, afirmou ser o maior fã do Metallica e enfatizou que o álbum foi uma experiência intensa e desafiadora de propósito. A banda optou por deixar as músicas sem edição, proporcionando uma experiência árdua e desafiadora para os ouvintes. Ulrich admitiu que compreendia as críticas sobre a duração excessiva das faixas, mas ressaltou a importância de romper limites e não se apegar a fórmulas previsíveis.
Equilibrando as críticas:
Bob Rock sugeriu que o elogio de figuras respeitadas como Jimmy Page e Jack White ajudam a equilibrar as críticas e hostilidade enfrentadas pelo álbum. Para ele entretanto, o fato de dois renomados artistas terem apreciado o trabalho é suficiente para justificar sua validade artística.
“St. Anger” do Metallica é um álbum que continua a despertar discussões acaloradas na comunidade do metal. No entanto, a revelação de que Jimmy Page, lendário guitarrista do Led Zeppelin, aprecia o álbum oferece uma nova perspectiva sobre sua importância e impacto. Ao receber o apoio de uma figura tão venerada na história do rock, “St. Anger” se mantém como um trabalho ousado e experimental, desafiando as convenções musicais e revelando a natureza subjetiva da arte. Independentemente das opiniões divergentes, a apreciação de Jimmy Page reforça a ideia de que a música é um terreno fértil para interpretações individuais e que até mesmo obras controversas podem encontrar seu lugar na história da música.