Priscilla Presley: A Revelação da Vida Pós-Elvis em Suas Memórias
Priscilla Presley: A Revelação da Vida Pós-Elvis em Suas Memórias

Priscilla Presley: A Revelação da Vida Pós-Elvis em Suas Memórias

Priscilla Presley, uma figura eternamente ligada ao Rei do Rock, Elvis Presley, abre seu coração em seu novo livro de memórias, “Softly, as I Leave You”. A obra oferece um olhar profundo sobre a **Vida Pós-Elvis**, revelando as camadas de amor, perda e superação que moldaram sua trajetória. Longe de ser apenas uma continuação, o livro é um mergulho em sua própria identidade, construída à sombra e, por vezes, à luz de uma das maiores lendas da música mundial.

A narrativa de Priscilla se desd dobra como uma montanha-russa de emoções, desde sua juventude em Graceland até os desafios de criar uma família e buscar seu próprio caminho. Este novo capítulo de sua história oferece uma perspectiva íntima e, por vezes, dolorosa, sobre como é viver com um legado tão imenso e o impacto duradouro que ele teve em sua vida e na de seus entes queridos. É uma jornada de autodescoberta e de luto que nunca realmente termina.

A Sombra de um Ícone: Revisitando os Anos Elvis

O relacionamento entre Priscilla Beaulieu e Elvis Presley começou de forma notória na Alemanha, em 1959. Ela, uma adolescente de apenas 14 anos; ele, um astro de 24, em licença do exército. Quarenta anos depois de seu primeiro livro, “Elvis and Me”, que detalhou o namoro, o casamento, o nascimento de Lisa Marie e o divórcio, Priscilla revisita esses anos em “Softly, as I Leave You”, mas sem necessariamente os reconsiderar. Ela defende a natureza do relacionamento, argumentando que a diferença de idade era mais comum na época e no Sul dos EUA, e que a relação só foi consumada na noite de núpcias, quando ela tinha 21 anos.

Presley retrata Elvis como uma figura complexa, alternando entre a ternura e o controle. Seu temperamento explosivo e o ciúme eram evidentes, mas ele também era devotado à sua esposa, que se via em um papel de agradá-lo constantemente. “De muitas maneiras”, escreve Priscilla Presley, “ele foi um **bom marido**”. Mesmo após o divórcio em 1973, a conexão entre os dois permaneceu forte, a ponto de saírem do tribunal de mãos dadas, unidos pelo desejo de coparentalidade de Lisa Marie. Elvis, mesmo após sua morte súbita em 1977, nunca realmente se afastou do centro da narrativa de Priscilla, ele continua sendo a figura dominante em sua história, marcando todos os seus anos.

Além de Graceland: A Jornada de Priscilla Presley como Mulher

Aos 26 anos, quando se separou de Elvis, Priscilla Presley nunca havia conhecido uma realidade fora da casa de seus pais e de Graceland. No entanto, sua beleza, ética de trabalho e um acordo de divórcio razoável abriram portas para uma nova vida em Los Angeles. Financeiramente, sua transição não foi difícil. Ela se aventurou na atuação, conquistando um papel duradouro na série de sucesso “Dallas” e participações nos filmes originais de “Corra que a Polícia Vem Aí”. Sua carreira demonstra uma resiliência notável em construir sua própria identidade profissional.

Priscilla Presley: A Revelação da Vida Pós-Elvis em Suas Memórias

Sua vida romântica, contudo, foi mais intrincada. Após o fim com seu instrutor de karatê Mike Stone, com quem Elvis chegou a planejar, meio de brincadeira, assassinar, Priscilla Presley enfrentou o desafio de encontrar um parceiro que não se sentisse ameaçado por sua contínua proximidade com Elvis. O próprio Rei sempre acreditou que um dia eles voltariam a ficar juntos. Ela se envolveu em um longo relacionamento com Michael Edwards, que mais tarde foi acusado de abuso por Lisa Marie – um período de confusão e dor que Priscilla aborda no livro. Em seguida, veio Marco Garibaldi, pai de seu filho Navarone, um relacionamento que durou mais de duas décadas, mas que, curiosamente, recebe apenas algumas frases na biografia. A capacidade de Priscilla de transformar o patrimônio de Elvis em um empreendimento multimilionário, especialmente com o sucesso de Graceland como atração turística, é um dos pontos mais fortes e inspiradores da sua **Vida Pós-Elvis**.

O Elo e as Dores de Lisa Marie

Lisa Marie Presley emerge como a figura mais espinhosa nas memórias de Priscilla Presley. Descrita como uma “pequena terrorista” na infância, que reinava em Graceland com o beneplácito de um pai que a mimava, Lisa Marie desenvolveu uma relação complexa com a mãe. A vida em Beverly Hills com Priscilla era mais regimentada, mas Lisa Marie, de espírito livre, já havia associado a permissividade de Elvis ao amor, estabelecendo as bases para um conflito duradouro com a mãe. Essa relação, possivelmente remediável com terapia, foi complicando-se, especialmente com a crescente imersão de Priscilla Presleyna Cientologia, que proibia tal abordagem.

As últimas páginas do livro são marcadas por uma dor quase insuportável. Navarone enfrentou problemas com dependência química e sofreu um ataque violento de um camelo. Lisa Marie lutou contra um vício crescente em opiáceos, que se intensificou após o nascimento de suas filhas gêmeas. A recusa de Priscilla Presley em tomar partido na subsequente batalha pela custódia levou a um afastamento permanente. A morte de Benjamin, filho de Lisa Marie, por suicídio em 2020, transforma o livro de uma história familiar complicada em um relato de perda inimaginável, agravada pelas mortes da mãe de Priscilla em 2021 e da própria **Lisa Marie Presley** em 2023.

“Softly, as I Leave You” é, em sua essência, o trabalho de uma mãe que anseia por curar feridas, embora muitos tópicos delicados sejam omitidos. No entanto, seus capítulos finais são um testamento cru ao luto. Quando Lisa Marie se foi, Priscilla perdeu sua única filha e a única pessoa que amava Elvis tanto quanto ela. “Compartilhamos um amor profundo e duradouro pelo homem que transformou nossas vidas”, escreve Priscilla Presley. “Compartilhamos a dor dilacerante de sua partida. Ela nunca realmente foi embora.” A obra é um tributo à persistência do amor e ao fardo indelével da perda na **Vida Pós-Elvis**.

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