O Black Sabbath, ícone incontestável do heavy metal, emergiu das brumas industriais de Birmingham no início dos anos 70 para se tornar uma força transformadora na música. Tony Iommi, o magistral guitarrista da banda, desempenhou portanto, um papel crucial nessa jornada, forjando riffs de guitarra que desafiaram a própria essência do gênero musical.
Sua abordagem singular e inovadora para a guitarra criou uma sonoridade que não apenas definiu o Black Sabbath, mas também influenciou gerações de músicos e estabeleceu um padrão imponente para o heavy metal.
O Chamado Sombrio de Tony Iommi: Forjando os Riffs Imortais
A história do Black Sabbath é a saga de quatro jovens músicos que se uniram em uma busca para criar algo verdadeiramente distinto. Tony Iommi, impulsionado por sua determinação inabalável e uma mente criativa sem limites, ergueu-se então como o arquiteto sonoro do grupo.
Sua inovação foi alimentada pela adversidade, após um acidente que quase lhe custou os dedos, Iommi moldou suas próprias próteses, o que resultou em uma sonoridade única e, em última análise, os riffs inconfundíveis que definiriam o som do Black Sabbath. Portanto, siga com a gente e ouça os 10 riffs de guitarra mais pesados do Black Sabbath:
10 – Snowblind (Vol. 4, 1972) [ riffs de guitarra Black Sabbath ]
Este riff majestoso e nobre desafia a simplicidade das notas, criando assim, uma magia que prende o ouvinte por cinco minutos e vinte e seis segundos. Iommi, o mestre dos riffs, tece uma teia sinistra que envolve e hipnotiza.
9 – Back Street Kids (Technical Ecstasy, 1976)
Aqui, o Black Sabbath não apresenta riffs por mero exibicionismo, mas com um propósito claro. O riff de “Back Street Kids” é incomum, mas astutamente inteligente, movendo-se como um trem de carga implacável, arrastando o ouvinte com sua densidade imponente.
8 – Under The Sun (Vol. 4, 1972) [ riffs de guitarra Black Sabbath ]
A escolha entre “Under The Sun” e “Cornucopia” é uma encruzilhada difícil, ambos destacando-se em Vol. 4. Os riffs de abertura aliás, são verdadeiramente pesados, uma invocação aos deuses do (in)santo riff.
7 – Never Say Die (Never Say Die!, 1978)
A simplicidade cativante do riff de “Never Say Die” revela sua genialidade. Nu, direto e ainda assim imponente, cresce em impacto com o tempo, amplificado pela excelente produção.
6 – Wheels Of Confusion (Vol. 4, 1972) [ riffs de guitarra Black Sabbath ]
Monótono e lamacento, este riff é uma introdução formidável para o álbum Vol. 4. É o som de um Sabbath coqueado, entregando um dos álbuns mais pesados de todos os tempos.
5 – Children Of The Grave (Master Of Reality, 1971)
A bateria da guerra inicia a jornada, seguida pela guitarra incendiária de Iommi, queima o riff na mente e nos alto-falantes. É portanto, um chamado dos deuses da Perdição para aumentar o volume.
4 – Into The Void (Master Of Reality, 1971) [ riffs de guitarra Black Sabbath ]
Lento e pesado como uma aula magistral de Doom. É uma entrega inquestionável, um convite para o abraço do peso.
3 – Symptom Of The Universe (Sabotage, 1975)
Feroz e incansável, este riff é como um chute no meio dos olhos, um brado metálico que não pede desculpas.
2 – Black Sabbath (Black Sabbath, 1970)
O nascimento do riff de metal. Tão sombrio que é quase satânico! É a essência do Sabbath em sua forma mais pura.
1 – Sabbath Bloody Sabbath (Sabbath Bloody Sabbath, 1973)
Uma fera indomável! O riff principal pode ser simples, mas é inegavelmente eficaz. A música é uma festa contínua de riffs que culmina em uma conclusão surreal, como ser pressionado no asfalto por máquinas pesadas.
Nossa jornada pelos riffs inigualáveis do Black Sabbath acaba aqui. Assim, relembramos cada um desses momentos musicais que aliás, são um testemunho da genialidade de Tony Iommi e da eterna influência desta banda lendária. Que o legado do Black Sabbath continue a ecoar pelos corações e mentes dos amantes do heavy metal, por gerações vindouras.