Gene Simmons, do Kiss, revela a única e inusitada experiência com drogas
Gene Simmons, do Kiss, revela a única e inusitada experiência com drogas

Gene Simmons, do Kiss, revela a única e inusitada experiência com drogas

A cultura do rock and roll é, inegavelmente, intrínseca ao universo das drogas. Não se trata de um julgamento ou endosso, mas sim de um fato histórico. Os pilares do gênero são, literalmente, sexo, drogas e rock ‘n’ roll, uma tríade que acompanhou muitas lendas da música ao longo de suas carreiras.

Infelizmente, substâncias nocivas seguem o gênero como uma sombra, conseguindo prender muitos astros do rock. Se houvesse uma banda que, à primeira vista, pareceria estar sempre sob influência, essa seria o Kiss. Afinal, como mais alguém poderia criar um visual tão extravagante e icônico, famoso em todo o mundo?

Uma banda vestida da cabeça aos pés em fantasias elaboradas, cantando sobre festas intermináveis e com uma pintura facial que os faz parecer alienígenas… a mente de muitos logo associa essa imagem ao uso de substâncias. No entanto, se você perguntasse aos membros do Kiss, eles diriam que seus visuais memoráveis não eram resultado de drogas, mas sim de um desejo por substância e identidade.

A Verdade por Trás do Visual Lendário do Kiss

Embora os integrantes do Kiss fossem grandes fãs de boa parte da música produzida nos anos 70, eles confessaram que detestavam a aparência das diferentes bandas da época. O problema não estava nas roupas em si, mas na falta de coesão visual entre os membros. Gene Simmons e Paul Stanley frequentemente falavam sobre o quanto admiravam as bandas dos anos 60.

Eles valorizavam não apenas a música, mas também a forma como os integrantes pareciam realmente pertencer a uma mesma banda, com uma identidade unificada. Eles não sentiam que o mesmo poderia ser dito sobre seus colegas dos anos 70, que muitas vezes subiam ao palco com estilos completamente desconexos.

Gene Simmons, do Kiss, revela a única e inusitada experiência com drogas

Paul Stanley explicou essa visão: “Aqueles grupos britânicos dos anos 60 pareciam verdadeiras bandas. Nenhum membro dos Beatles poderia se encaixar nos Stones. Nenhum membro do The Who poderia ter feito parte do Dave Clark Five. Você tinha imagens unificadas nessas bandas e, ao mesmo tempo, havia uma ênfase nas individualidades dos membros.” Foi essa busca por uma imagem forte, coesa e memorável que inspirou o Kiss a criar seu visual único, não o uso de substâncias.

Gene Simmons e as Drogas: Um Encontro Inesperado

Então, as drogas não tiveram papel na decisão do Kiss de se vestir como alienígenas espaciais. Mas como uma das maiores bandas dos anos 70, seria razoável pensar que eles, ainda assim, experimentaram, certo? Bem, não de acordo com Gene Simmons. O icônico baixista é taxativo ao afirmar que só usou drogas uma única vez na vida – cannabis, para ser mais preciso – e que essa experiência foi, supostamente, um completo acidente.

Após uma experiência bastante desagradável, ele optou, acidental ou não, por nunca mais tocar nessas substâncias. A história, contada pelo próprio Gene Simmons, é bastante peculiar. Ele estava em um local onde havia alguns brownies, e com a barriga de roqueiro faminto roncando, decidiu comer um pedaço.

Mal sabia o baixista do Kiss que esses brownies estavam misturados com maconha. Como resultado, ele começou a sentir os efeitos lentamente. Para Gene Simmons, esses efeitos se manifestaram como uma intensa ansiedade e paranoia. Ele lembra de se fazer perguntas inusitadas e repetitivas, como: “Meus pés estão tão grandes quanto eu penso?” “Minha cabeça parece engraçada?” E “Por que minhas mãos são tão grandes?”

O jornalista Jaan Uhelszki estava presente para testemunhar o incidente e descreveu a cena de forma vívida: “Era como estar com E.T., descobrindo timidamente as maravilhas do planeta Terra, com os dedos longos esticados para tocar objetos comuns.” A descrição de Uhelszki ressalta o quão fora do comum e, de certa forma, cômica foi a reação de Simmons à substância.

Desde sua má experiência com cannabis, Gene Simmons insiste que nunca mais tocou na droga. Ele se tornou um dos mais notáveis defensores da sobriedade na indústria da música, mantendo uma postura firme contra o uso de drogas. Sua história serve como um contraponto fascinante à narrativa comum de excessos no rock and roll, provando que nem todo ícone da música seguiu esse caminho, especialmente quando se trata de Gene Simmons e sua única e inesquecível experiência.

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