Do Queen aos Beatles As 10 apresentações mais icônicas de bandas na televisão
Do Queen aos Beatles As 10 apresentações mais icônicas de bandas na televisão

Do Queen aos Beatles: As 10 apresentações mais icônicas de bandas na televisão

Se você é um amante da música e já passou horas grudado na televisão, com certeza sabe como as apresentações de bandas são momentos mágicos. Desde os primeiros dias do rock and roll até os festivais modernos, a TV tem sido o palco de performances que marcaram época. Neste artigo, vamos mergulhar na história e relembrar as 10 apresentações mais icônicas de bandas na televisão. Aquelas aliás, que fizeram nossos corações acelerarem e nossos pés batucarem no ritmo da batida.

Preparado para uma viagem musical que abrange décadas e gêneros? De Elvis Presley aos Beatles, de shows em preto e branco a explosões de cores e energia. Vamos então explorar como essas apresentações não apenas encantaram os fãs, mas também moldaram a cultura musical. Então, puxe uma cadeira, ajuste o volume e prepare-se para relembrar esses momentos lendários. Momentos aliás, que nos fazem perceber por que a música ao vivo é algo verdadeiramente mágico. Aperte o play e entre no ritmo da nostalgia enquanto viajamos pelas 10 performances que deixaram sua marca na história da música e da televisão.

10. Queen – Live Aid (1985)

Vamos voltar no tempo para 1985, quando o Queen estava no auge do seu poderio musical. Chamados para se apresentar no Live Aid, o megaevento beneficente organizado por Bob Geldof, eles roubaram a cena, mesmo com outros gigantes como U2 e Elton John na lista. Com um set curto, mas cheio de hits adorados pelos fãs, como ‘Bohemian Rhapsody’ e ‘Radio Ga Ga’, essa performance se tornou instantaneamente icônica.

O carismático vocalista Freddie Mercury entregou nesse dia a performance de sua vida, sua presença de palco efervescente amplificada pela inegável potência de sua voz. Com a banda ao seu lado – formada pelo guitarrista Brian May, baixista John Deacon e baterista Roger Taylor – todos estavam no auge de sua forma e tocaram com uma precisão impressionante. Sobre a importância dessa transmissão, Dave Grohl, do Foo Fighters, mais tarde relembrou: “Eles se consagraram como a melhor banda que você já viu na vida.” Um momento que ecoa na história da música e na memória de todos que testemunharam a grandiosidade do Queen no Live Aid.

9. Fear – Saturday Night Live (1981) [ bandas na televisão ]

Voltamos agora para 1981, quando o Saturday Night Live estava prestes a quebrar suas regras habituais. O ex-astro do programa, John Belushi, que havia deixado o show para uma carreira brilhante em Hollywood, concordou em retornar como convidado especial com uma condição: os convidados musicais da noite seriam a banda de punk de Los Angeles, Fear.

Diferente dos nomes famosos que normalmente apareciam no programa, como Rod Stewart e The Kinks, essa quebra de tradição trouxe dores de cabeça para os produtores. A plateia estava repleta de punks, incluindo Ian MacKaye do Minor Threat, que invadiram o palco e causaram danos estimados em centenas de milhares de dólares.

MacKaye mais tarde disse: “Eles disseram que iam nos processar e nos prender por danos. Houve muita agitação em torno disso. O New York Post relatou danos no valor de meio milhão de dólares. Não foi nada disso.” Um momento punk caótico que se tornou lendário. Mostrando então, como a música pode às vezes quebrar todas as regras e deixar uma marca duradoura na história da televisão.

8. The Vines – ‘Get Free’ (The Late Show with David Letterman, 2002)

O início dos anos 2000, quando os roqueiros australianos The Vines se destacaram ao injetar uma dose autêntica e energética de alta octanagem no mundo do rock. Graças principalmente ao vocalista Craig Nicholls, eles foram um ato revigorante em meio a tantos outros esquecíveis, com hinos como ‘Get Free’ e ‘Outtathaway’ que continuam sendo clássicos até hoje.

Após o enorme sucesso da banda, eles foram prontamente convidados para o The Late Show with David Letterman para tocar ‘Get Free’ em 2002. O que se seguiu foi a performance mais marcante deles. Nicholls perdeu o controle de si mesmo, gritando loucamente, antes de destruir a bateria, contorcer-se no chão e soltar um “ooh” fantasmagórico no microfone. Foi um daqueles momentos televisivos em que a energia incontrolável do rock invadiu o palco, deixando uma impressão duradoura e mostrando que o espírito indomável da música pode ser verdadeiramente inesquecível.

7. Radiohead – ‘Anyone Can Play Guitar’(Live at The MTV Beach House, 1993)

Mais um grupo que nos presenteou com performances icônicas na televisão é o Radiohead, originário de Oxford. Embora a interpretação deles de ‘Paranoid Android’ pudesse ser a escolha de muitos fãs, ela não supera sua performance de ‘Anyone Can Play Guitar’ no MTV Beach House em 1993.

Após uma apresentação frustrada de seu grande sucesso ‘Creep’, a banda, cada vez mais irritada, passou para seu novo single ‘Anyone Can Play Guitar’. O vocalista Thom Yorke, com um visual reminiscente do personagem Lucius Malfoy, entregou uma atuação descontrolada que o viu tirar seus óculos escuros pretos ao final da música e gritar de uma maneira que se esperaria de um paciente no Bedlam.

À medida que a música chega ao fim, ele decide pular na piscina, quase sendo eletrocutado no processo. A situação se complica ainda mais quando Yorke precisa ser ajudado a sair da piscina por um membro da equipe, já que suas botas Doc Martens o estavam puxando para baixo.

Uma transmissão brilhantemente desorganizada que acrescentou um toque de risco e emoção, mostrando que até mesmo os momentos caóticos podem se tornar lendários.

6. Korn – ‘Blind’ (Woodstock Festival, 1999) [ bandas na televisão ]

Woodstock Festival 1999 deixou uma mancha na história por uma série de razões. Os documentários reveladores da HBO “Woodstock 99: Love, Peace” e o “Trainwreck: Woodstock ’99” da Netflix são obrigatórios para qualquer pessoa, amante de música ou não. Um festival marcado por misoginia, agressões sexuais, violência e falta geral de água, muitos fatores se combinaram para tornar o festival arrependido para muitos dos envolvidos.

Apesar do inferno literal no local, o festival proporcionou uma série de performances icônicas, com o auge sendo quando os nu-metallers do Korn abriram o show no East Stage com o sucesso inicial ‘Blind’. Tocando para uma multidão vasta como ninguém nunca tinha visto antes, os fãs enlouquecem enquanto a introdução atmosférica se desenrola, com o som dos pratos de bateria e o guitarrista Munky dedilhando aquele famoso acorde modulado.

“Lembro-me da introdução”, lembra o vocalista Jonathan Davis no documentário. “Estamos entrando, eu entro caminhando, e vejo aquela multidão. Eu penso, ‘Que diabos está acontecendo?'”

“Quando você vê com seus próprios olhos”, acrescentou sobre o volume e a energia da multidão, “é dez vezes mais chocante.”

Enquanto Davis grita as primeiras letras, “Você está pronto?”, o caos que se seguiu continua sendo impressionante. Uma lembrança de como mesmo em meio ao caos, a música tem o poder de criar momentos inesquecíveis.

5. The Who – ‘My Generation’ (The Smothers Brother’s Comedy Hour, 1967)

Mais uma performance clássica na TV; não havia como não incluí-la na lista. No auge da carreira, os roqueiros ingleses do The Who eram conhecidos como um dos shows ao vivo mais ferozes. Eles tinham aliás, uma disposição para a destruição que simbolizava o desafio de sua geração contra as convenções. Embora tenham feito muitas apresentações televisivas icônicas, nenhuma é tão eletrizante quanto a aparição no The Smothers Brothers’ Comedy Hour em 1967.

Uma performance dublada em que a banda fingiu tocar. Tudo estava indo bem até que o The Who soltou então o inferno no final da segunda música, ‘My Generation’. Antes da apresentação, o baterista Keith Moon – um dos maiores agitadores do rock – subornou um dos membros da equipe para carregar sua bateria com explosivos. No entanto, ele usou dez vezes mais do que o esperado.

Quando a música atingiu o clímax, a explosão chocou a todos, inclusive a banda, e lançou Moon de sua plataforma de bateria, cortando seu braço com os estilhaços dos pratos. O cabelo do guitarrista Pete Townshend foi chamuscado e seu ouvido esquerdo estava zunindo, com uma câmera e um monitor do estúdio também sendo danificados. Demonstrando a força da explosão, Townshend acabaria sofrendo perda auditiva permanente em seu ouvido.

Antes da explosão, Moon já havia costumeiramente destruído sua bateria, com Townshend também atacando freneticamente seu amplificador com a guitarra antes de atirá-la, criando uma cena totalmente caótica. A cereja do bolo foi que o baixista John Entwistle permaneceu impassível enquanto a mania se desenrolava. Uma lembrança de como o caos e a energia do rock podem transcender até mesmo as limitações de uma apresentação na televisão.

4. At The Drive-In – ‘One Armed Scissor’ (Later… with Jools Holland, 2000) [ bandas na televisão ]

Os lendários do post-hardcore At The Drive-In têm uma carreira lendária, graças ao seu som dinâmico e implacável, além do número de substâncias que costumavam consumir. Eles são uma banda reverenciada ao vivo, que ganhou fama como uma das mais furiosas. Quando o grupo de El Paso finalmente chegou ao Reino Unido e foi recebido no programa Later… with Jools Holland da BBC, a plateia assistiu com expectativa.

Ninguém poderia prever o que aconteceria. A banda então ganhou elogios por ter agitado completamente o cantor ex-Take That, Robbie Williams, que se apresentou logo depois. Melhor descrito como carnificina, o desempenho foi tão solto quanto possível. As guitarras estavam altas e desafinadas, com o guitarrista principal Omar Rodríguez-López optando por fazer barulho em vez de melodia.

O vocalista Cedric Bixler-Zavala também encontra uma cadeira em algum lugar no cenário, antes de chutá-la e jogá-la ao redor, além de atravessar todo o palco com suas acrobacias. No final da música, Rodríguez decide que já terminou com sua guitarra e a arremessa na escuridão do cenário, optando pelo tamborim e alguns movimentos de dança enlouquecidos.

Descobriu-se que a pobre cadeira pertencia a Robbie Williams. No auge do momento, enquanto a banda era aplaudida ruidosamente, um desapontado Williams – a antítese de tudo o que os texanos representam – se apoiou no piano e perguntou: “Meu amigo pode pegar a cadeira dele de volta, por favor?”. Um momento icônico que mostrou como a energia bruta do rock pode transformar uma apresentação televisiva em um verdadeiro espetáculo.

3. Rage Against the Machine – ‘Killing in the Name’ (Radio 5 Live, 2009)

Não é nenhuma surpresa que o Rage Against the Machine esteja bem alto nesta lista, considerando que ao longo dos anos eles souberam usar a televisão para espalhar sua mensagem direta, porém profunda. Embora suas apresentações no SNL e no Coachella em 2007 tenham sido marcantes, nenhuma foi tão brilhante quanto sua aparição em 2009 no programa Radio 5 Live da BBC.

No final de 2009, o RATM estava em uma batalha tensa nas paradas de sucesso com o vencedor do X Factor, Joe McElderry, pela primeira posição nas paradas de Natal. Sua música ‘Killing in the Name’ foi comprada por uma multidão de fãs como parte de uma campanha organizada para impedir que Simon Cowell tivesse mais um vencedor de Natal. Assim, o programa matinal do Radio 5 Live os convidou para tocar ao vivo a música direto de Los Angeles, onde eles nasceram.

Apresentado pela dupla de apresentadores um tanto convencionais Nicky Campbell e Shelagh Fogerty, a banda deu uma entrevista destacando o poder da ação coletiva antes de se lançar na música. A parte mais conhecida é o refrão final, “Foda-se, eu não farei o que você me diz!”, e o quarteto havia sido solicitado a não cantá-lo durante a apresentação.

No entanto, estamos falando do Rage Against the Machine

Eles não se curvam a ninguém. Quando chegou à parte desafiadora da música, o vocalista Zack de la Rocha gritou a linha com o dedo do meio apontado para a câmera.

“Tire isso da tela!” Fogerty grita de forma hilária ao fundo. “Desculpe, precisamos tirar isso porque isso de repente se transformou em algo que não esperávamos”, ela então diz aos ouvintes. “Bem, estávamos esperando, e pedimos a eles para não fazerem, mas eles fizeram de qualquer maneira.”

Tentando então se vingar, a irritada apresentadora mostrou suas verdadeiras cores quando disse aos ouvintes: “Então comprem os discos do Joe.”

No final, o RATM teve a última risada. Eles venceram McElderry e alcançaram o primeiro lugar, e essa apresentação entrou para a história como mais uma demonstração do rock enfrentando a autoridade. Só podemos imaginar qual foi a reação de Fogerty ao resultado da batalha nas paradas.

2. Nirvana – MTV Unplugged in New York (1993) [ bandas na televisão ]

Apesar dos puristas do Nirvana talvez argumentarem que a sardônica aparição deles no Top of the Pops também deveria ser incluída, só poderia haver um vencedor entre as excelentes performances na TV. Sem dúvida, a performance mais autêntica compartilhada pelos pioneiros do grunge, presenteando os fãs com uma mistura de favoritas e covers, também foi uma das últimas apresentações que o vocalista Kurt Cobain fez antes de seu suicídio em abril de 1994.

Além da natureza histórica dessa performance, ela quebrou a tradição do MTV Unplugged. Ao fazer isso, a banda apresentou um set composto principalmente por músicas menos conhecidas e covers de peças de seus heróis, como David Bowie, The Vaselines, Leadbelly e Meat Puppets.

Adicionando a essa quebra do padrão do programa, a performance também não foi totalmente acústica, com o Nirvana usando amplificação elétrica e efeitos de guitarra. Acompanhados pelo guitarrista de turnê Pat Smear, a violoncelista Lori Goldston e os irmãos Kirkwood do Meat Puppets, esse foi o melhor esforço colaborativo já transmitido na televisão.

Com destaques que vão desde a atemporal versão de “The Man Who Sold The World” de Bowie até “About a Girl”, essa despedida final de Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl viverá para sempre. Uma lembrança eterna de uma performance icônica que captura a essência do Nirvana e permanece como um legado do mundo da música.

1. The Beatles – The Ed Sullivan Show (1964)

Peço desculpas às pessoas que pensaram que poderia ser outra apresentação. Mas nenhuma performance televisiva é tão icônica quanto a estreia dos Beatles no The Ed Sullivan Show em 1964. Esse foi aliás, o momento que apresentou os garotos de Liverpool à América e ao resto do mundo. Depois disso, eles se tornariam o grupo mais proeminente do planeta. Todas as alturas artísticas que se seguiram podem ser rastreadas até esse momento.

Similar ao Big Bang da música, sem esse conjunto em preto e branco, é certo que a música e a cultura não seriam as mesmas. Após os Fab Four interpretarem os clássicos ‘All My Loving’, ‘Till There Was You’, ‘She Loves You’, ‘Saw Her Standing There’ e ‘I Want To Hold Your Hand’, a vida nunca mais foi a mesma para ninguém.

Paul McCartney mais tarde recordou em seu relato: “73 milhões de pessoas supostamente assistiram ao primeiro show. Ainda é considerado um dos maiores públicos já registrados nos Estados Unidos.”

E continuou: “Foi muito importante. Surgimos do nada com cabelos engraçados, parecendo marionetes ou algo assim. Isso foi muito influente. Acho que isso realmente foi uma das grandes coisas que nos impulsionou – o penteado mais do que a música, inicialmente. Muitos pais das pessoas queriam desligar a TV. Eles diziam aos filhos: ‘Não se deixem enganar, eles estão usando perucas’.”

Basta ouvir o grito da plateia quando Sullivan anuncia a banda; é suficiente para romper os tímpanos. Um momento que moldou a história da música e da cultura pop, definindo o fenômeno que foram os Beatles.

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