Carlos Santana Os Solos de Guitarra que Encantaram o Mundo
Carlos Santana Os Solos de Guitarra que Encantaram o Mundo

Carlos Santana: Os Solos de Guitarra que Encantaram o Mundo

Carlos Santana é um nome que ressoa poderosamente na história da música. Com sua abordagem única e distintiva, ele transcendou fronteiras musicais e estabeleceu-se então como uma lenda das seis cordas. Ao longo de sua carreira, Santana presenteou o mundo com uma infinidade de solos de guitarra impressionantes, demonstrando portanto, sua habilidade excepcional e criatividade inovadora. Neste artigo, celebramos sete desses solos que solidificam o lugar de Carlos Santana entre os grandes mestres da guitarra.

1 – “Jingo”

Uma das características marcantes das músicas de Santana é a mistura densa de elementos musicais diversos. Em “Jingo”, encontramos pratos estridentes, percussão envolvente, órgão Hammond B3 e vocais apaixonados, mas é a guitarra de Santana que conduz tudo isso de forma coesa. Embora ele não tenha muitas oportunidades para brilhar nessa música, seu solo é a força motriz que mantém todos os outros instrumentos unidos. E, é claro, ainda há espaço para alguns riffs alucinantes, afinal, é Carlos Santana.

2 – “Black Magic Woman/Gypsy Queen”

Um dos aspectos mais marcantes da mente musical de Santana é sua habilidade de fundir diferentes formas musicais em uma harmonia única. Em “Black Magic Woman”, Santana pega emprestado o estilo blues da versão original do Fleetwood Mac, de Peter Green, e adiciona sua própria ameaça e tensão, criando portanto, uma canção bela e sombria de mistério e intriga. O solo de guitarra nessa música é lendário e surpreendente, capturando a essência do jogo incrível de Santana.

3 – “A Love Supreme”

Santana sempre buscou inspiração além do formato convencional do rock and roll, e isso o levou a explorar o jazz em colaborações com músicos renomados. Uma das incursões mais notáveis foi com o guitarrista John McLaughlin, interpretando o clássico de John Coltrane, “Acknowledgement”, do álbum “A Love Supreme”. Nessa performance, Santana demonstra seu conhecimento astuto do jazz, negociando linhas de guitarra com maestria enquanto McLaughlin solta sua energia em um rock and roll virtuoso.

4 – “Europa”

No álbum “Amigos” de 1976, Santana já havia passado por mudanças na formação da banda, mas ele ainda entregou uma das maiores composições de sua carreira, “Europa”. Com base em progressões de acordes descendentes, essa música é um instrumental inspirado no jazz, com destaque para a guitarra de Santana. Aqui, ele apresenta algumas de suas jogadas mais apaixonadas, fazendo de “Europa” uma verdadeira jóia escondida que todo fã de Santana deve conhecer.

5 – “Blues for Salvador”

Os anos 80 foram um período de mudanças para Santana, tanto em termos de sucesso comercial quanto de abraçar formas mais modernas de produção. Em “Blues for Salvador” (1987), Santana explorou uma instrumentação contemporânea, mantendo sua assinatura ardente de guitarra. A faixa-título é um destaque, onde ele libera toda sua energia selvagem e emocional, criando uma explosão furiosa que impulsiona a música de forma cativante.

6 – “Smooth”

Sim, “Smooth” pode ser considerada uma música hackneyed e pertencente ao final dos anos 90. Pode parecer mais uma canção do Matchbox 20 do que uma música de Santana, e talvez exista apenas em uma estranha cápsula do tempo. No entanto, isso não diminui a genialidade de Santana em sua guitarra. Se conseguirmos separar a voz de Rob Thomas da faixa, encontraremos Carlos Santana em sua melhor forma, com linhas de tremolo elétrico e um riff que ainda soa fresco duas décadas depois.

7 – “Corazon Espinado”

Um dos momentos mais icônicos da discografia de Carlos Santana é o solo de guitarra em “Corazon Espinado”. Nessa faixa energética e envolvente, Santana demonstra sua maestria ao combinar riffs melódicos e intensos com uma incrível expressividade. Seu solo cativante transcende os limites do gênero e evoca emoções profundas nos ouvintes. Com sua técnica excepcional e habilidade para transmitir sentimentos através das cordas, Santana mais uma vez deixa sua marca na música, tornando o solo de “Corazon Espinado” uma experiência verdadeiramente memorável e apaixonante.

Embora esses sejam apenas alguns exemplos dos melhores solos de guitarra de Carlos Santana, eles capturam a essência de sua maestria musical e criatividade ilimitada. Ao longo de sua carreira brilhante, Santana inspirou gerações de guitarristas e deixou uma marca indelével na história da música. Sua capacidade de transcender os limites do rock e explorar novos territórios musicais é verdadeiramente admirável. Carlos Santana é e sempre será um ícone da guitarra, e seus solos continuam a ecoar nos corações dos fãs em todo o mundo

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