Brad Pitt, astro de Hollywood conhecido por seus papéis icônicos em filmes como “Clube da Luta” e “Troia”, também é um grande fã dos Beatles. Em uma ocasião, ele foi desafiado a escolher sua música favorita da banda de Liverpool, uma tarefa quase impossível para qualquer apaixonado pelos Fab Four. A escolha de Brad Pitt, no entanto, revela um lado interessante de sua preferência musical.
A Batalha Musical Interna de Brad Pitt
Em 2007, a Associated Press reuniu diversas celebridades para uma brincadeira divertida: eleger a melhor música dos Beatles. Brad Pitt, um admirador declarado do quarteto, se viu em um dilema. Duas canções lutavam pelo título de sua preferida: “Come Together” e “While My Guitar Gently Weeps”. A decisão não foi fácil, como ele mesmo confessou.
A dúvida entre essas duas pérolas da discografia dos Beatles demonstra o gosto eclético de Brad Pitt. “While My Guitar Gently Weeps”, com sua melancolia e a guitarra memorável de George Harrison, representa um lado mais introspectivo e psicodélico da banda. Já “Come Together”, com seu groove pesado e a energia inconfundível de John Lennon, exibe o vigor e a originalidade do grupo.
Apesar da indecisão, Brad Pitt acabou se decidindo por “Come Together”. Em suas palavras, a música “funciona para mim”. Uma resposta simples, mas que revela a conexão visceral que ele tem com a canção. Mais do que uma análise técnica, a escolha demonstra a força da música em causar impacto emocional.
O Significado de “Come Together”
A escolha de Brad Pitt por “Come Together” não é coincidência. A música, lançada como lado B do single “Something” em 1969, é considerada por muitos como um clássico absoluto do catálogo dos Beatles. Sua origem é curiosa: um jingle político encomendado a John Lennon por Timothy Leary, que pretendia se candidatar ao governo da Califórnia.
Apesar de não ter sido usada na campanha, a ideia foi resgatada por John Lennon durante as sessões de gravação de “Abbey Road”. A canção recebeu influências de “You Can’t Catch Me”, de Chuck Berry, mostrando a influência do rock and roll na composição. A mistura de influências e a força da composição fazem de “Come Together” uma obra singular.
A música também é significativa para outros membros da banda. John Lennon a considerava uma de suas favoritas, e Ringo Starr declarou ser a sua preferida em uma entrevista em 2021. O produtor George Martin, frequentemente chamado de “quinto Beatle”, destacou como a música exemplifica a genialidade da colaboração entre os quatro músicos. A soma dos talentos individuais, segundo Martin, resultou em algo muito maior do que a simples junção de partes.
Para além da escolha de Brad Pitt, “Come Together” demonstra a força e a complexidade da música dos Beatles. Uma faixa que transcende gerações, culturas e estilos, uma música que continua a encantar e a influenciar artistas e fãs até os dias atuais.
A Ligação de Brad Pitt com os Beatles
O interesse de Brad Pitt pelos Beatles vai além da simples admiração. Ele é um dos produtores executivos do documentário “One to One: John and Yoko” (2024), que retrata os preparativos de John Lennon e Yoko Ono para um show beneficente em 1972. Este envolvimento demonstra um compromisso profundo com o legado da banda, além de revelar sua apreciação pela história e pelo impacto social dos músicos.
A escolha da música favorita de Brad Pitt, portanto, não é apenas uma questão de preferência musical, mas uma janela para sua relação com a obra dos Beatles. Uma relação que transcende a mera idolatria, revelando uma profunda admiração pela arte e pela história dos Fab Four.
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