O Porsche 356 Cabriolet de Janis Joplin é mais que um carro – é uma obra de arte sobre rodas que encapsula toda a vibe psicodélica e a rebeldia da época. Mas o que poucos sabem é que esse veículo icônico passou por poucas e boas, incluindo um roubo e uma repintura feita pelo próprio ladrão. Vamos conhecer os detalhes dessa história e saber o que aconteceu com o famoso Porsche de Janis!
Um Porsche, Uma Artista, Uma Lenda
Janis Joplin, a voz rouca e poderosa por trás de sucessos como “Piece of My Heart” e “Summertime”, comprou seu Porsche 356C Cabriolet 1965 para marcar sua independência e seu sucesso na música. Em valores atuais, o carro custaria mais de 90 mil reais, mas para Janis, ele precisava ser especial.
O carro era branco, mas a cor básica não combinava com a essência vibrante da cantora. Foi então que Janis decidiu dar uma cara nova ao Porsche. Ela chamou seu amigo e artista David Richards, da banda Big Brother and the Holding Company, para uma missão especial: transformar o carro em uma explosão de cores.
A Arte Psicodélica e o Toque de Janis
Richards usou o Porsche como uma tela para criar um mural caleidoscópico, incluindo imagens surrealistas que representavam desde cenas da natureza até um retrato de Janis e sua banda. A obra ficou tão singular que Janis descreveu como uma “tartaruga carregando toda a criação em suas costas”. Cada detalhe da pintura remetia ao movimento hippie e à era psicodélica, com cores vibrantes e formas abstratas.
O Roubo do Porsche: Uma Tentativa de Camuflagem
Em 1969, durante uma turnê, o improvável aconteceu: o Porsche foi roubado. Mas a história fica ainda mais curiosa! Ao perceber que o carro psicodélico chamaria atenção onde quer que fosse, o ladrão decidiu pintar sobre o mural. Com uma cor cinza comum, ele cobriu apenas a parte traseira do carro – mas, por algum motivo, deixou todo o resto do Porsche intacto.
Imagine a cena: um Porsche com metade do mural psicodélico ainda visível, circulando pelas ruas! A tentativa de camuflagem foi inútil, e o carro logo foi recuperado. Janis voltou a usá-lo até o fim de sua vida, em 1970.
De Ícone a Raridade: O Destino do Porsche Após a Morte de Janis
Após a trágica morte de Janis Joplin em 1970, o Porsche foi guardado por seu empresário, Albert Grossman, até que, em 1973, ele passou para a família da cantora. O carro se tornou um item de coleção raro, guardando em sua lataria a história de uma era.
Em 2015, o Porsche foi a leilão em Nova York. Em apenas cinco minutos, foi vendido por 1,76 milhões de dólares, alcançando um recorde que refletia seu valor cultural e sentimental para colecionadores e fãs de Janis Joplin em todo o mundo.
O Que o Porsche de Janis Representa Hoje
O Porsche psicodélico de Janis Joplin não é só um carro; ele é um símbolo da cultura hippie e da revolução psicodélica dos anos 60. Com sua personalidade única, Janis Joplin deixou uma marca que vai além de sua música, impactando a cultura visual e a moda da época. O Porsche reflete a autenticidade e o espírito livre que Janis sempre viveu, e para os fãs de rock, ele é um lembrete de que a música e o estilo de vida podem ser expressões intensamente artísticas.
A história do Porsche psicodélico de Janis Joplin é muito mais que uma anedota sobre um carro roubado – ela é um reflexo de um tempo em que a música, a arte e o estilo de vida estavam entrelaçados. Janis Joplin viveu intensamente e criou um legado visual e musical que continua a inspirar gerações.
Em nosso canal você pode conferir a história narrada com fotos e imagens sobre O Porsche Psicodélico de Janis Joplin: