Brian May, conhecido por sua maestria na guitarra e como um dos membros fundadores da lendária banda Queen, desvela um capítulo extraordinário de sua vida: sua colaboração com a NASA em uma missão épica para obter preciosas amostras de asteroides.
No final dos anos 1960, May mergulhou então nos estudos de física no Imperial College London. Sua paixão pela exploração cósmica o levou a iniciar um doutorado em astrofísica em 1971, um compromisso que culminou em 2007. Hoje aliás, Brian May merece respeito, não apenas por sua habilidade musical, mas também por sua contribuição notável ao campo da astrofísica.
Estereoscopia: Uma Ferramenta Crucial
May empregou sua perícia em estereoscopia, uma técnica que captura duas imagens de ângulos distintos, unindo-as para criar uma cena tridimensional. Neste contexto, essa habilidade foi essencial para identificar um local seguro no asteroide Bennu, onde a espaçonave poderia coletar amostras sem correr o risco de danos.
Em uma conversa com a BBC, May compartilhou uma visão poderosa: “Eu sempre digo que você precisa de arte além de ciência”. Para ele, a exploração espacial é uma fusão de arte e ciência, onde a intuição e a sensibilidade desempenham papéis cruciais. Sentir o terreno e compreender a geografia do asteroide foi tão vital quanto qualquer fórmula matemática.
A missão não foi apenas um feito técnico notável, mas também um enorme investimento. Cerca de 250g de poeira do asteroide chegaram à Terra, uma conquista aliás, que representa não apenas avanços científicos, mas também uma vitória da colaboração internacional e da determinação humana.
O Retorno Triunfante: A Cápsula de Amostra em Casa
Emocionado, May compartilhou em seu Instagram o momento em que a Cápsula de Retorno de Amostra finalmente pousou em solo terrestre. Como um guardião fiel, ela trouxe consigo portanto, as pedras preciosas e a poeira coletadas no asteroide Bennu, uma jornada de mais de um bilhão de quilômetros.
Brian May, o guitarrista que nos encanta com sua música, agora nos inspira com sua dedicação à exploração cósmica. Sua jornada, uma sinfonia de arte, ciência e determinação, ecoará nos anais da história espacial. Um verdadeiro exemplo de que os limites da realização humana são apenas estrelas a serem alcançadas.