Preservando o legado: Sting evita batalhas legais póstumas
Sting revelou recentemente o verdadeiro propósito por trás da venda de seu catálogo de músicas, incluindo seu trabalho solo e as músicas do The Police.
Em uma entrevista à BBC, ele esclareceu que sua decisão de vender para a Universal Music Group (UMG) em 2021 por cerca de US$ 300 milhões não foi impulsionada pela tendência recente da indústria, desencadeada pela pandemia de Covid-19,
Artistas como Bruce Springsteen, Bob Dylan e Stevie Nicks venderam suas músicas por preocupação com o futuro do mercado musical. Em vez disso, a decisão de Sting foi motivada pelo desejo de ter controle pessoal e garantir uma propriedade limpa.
Para Sting, as motivações estavam mais alinhadas com as situações enfrentadas por artistas como Prince e Jimi Hendrix, que enfrentaram problemas após a morte.
As consequências do falecimento desses artistas resultaram em batalhas legais por seus direitos musicais e seus legados foram marcados por disputas.
Sting explicou que vendeu seu catálogo de músicas para evitar potenciais batalhas legais no futuro, semelhantes às que Prince e Hendrix enfrentaram. Ele disse: "Isso pode se tornar uma bagunça. Então, acho melhor assumir o controle agora.
Sting disse: “Eu ainda considero essas músicas como minhas". O cantor comparou a venda de suas músicas à venda de pinturas por um pintor para colecionadores, ressaltando que mesmo depois da venda, ele ainda as considera suas.
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Ele apenas as "pagou antecipadamente". Essa é a sua forma de racionalizar a decisão. Para Sting, a transação foi uma maneira prática de garantir que seu legado musical e artístico permaneça sob seu controle e evitar problemas futuros.
Ele vê a venda do catálogo musical como uma forma de receber adiantado pelo seu trabalho enquanto ainda mantém um senso de propriedade. Ao fazer isso, ele se protege contra possíveis complicações legais e disputas que poderiam surgir no futuro.
A decisão de Sting de vender seu catálogo musical para a UMG mostra que os artistas estão cada vez mais conscientes dos desafios legais e financeiros que podem surgir após sua morte.
Ao garantir o controle de sua obra em vida, Sting está tomando medidas para proteger seu legado e assegurar que suas músicas continuem sendo apreciadas e interpretadas conforme sua visão original.
Apesar da venda do catálogo, Sting continua sendo um artista ativo e criativo. A venda não marca o fim de sua carreira, mas sim uma estratégia para preservar sua obra e evitar conflitos futuros.Seu talento e contribuições para a música são eternos.